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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMILDA RODRIGUES DO NASCIMENTO
DATA: 09/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA BIOMASSA DO MELOEIRO PARA PRODUÇÃO DE SILAGENS
PALAVRAS-CHAVES: Aditivos, Conservação de forragem, Cucumis melo, Umidade
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Avaliação, Produção e Conservação de Forragens
RESUMO:

O grande volume de biomassa disponível após a colheita do meloeiro (Cucumis melo L.) que é desperdiçada poderia ser utilizada na alimentação de ruminantes, o que resultaria em um destino nobre a esse material, além de proporcionar renda extra aos produtores rurais da cadeia de produção do melão. Dessa forma, esse trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar a qualidade da silagem da biomassa da colheita do meloeiro. Foram executados três experimentos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial com cinco repetições. O primeiro fator constou de cinco misturas com base na matéria natural (MN) do meloeiro, entre (meloeiro: rama + folhas; e fruto: refugo), onde variou a quantidade de fruto da seguinte forma nos tratamentos: 0% fruto; 5% fruto; 10% fruto; 20% fruto; e 100% fruto. No primeiro experimento o segundo fator foi representado pelo uso do farelo de milho na silagem, sendo: 0% e 5% de farelo de milho na MN. No segundo experimento o segundo fator foi representado pelo uso da ureia na silagem, sendo: 0% e 1,5% de ureia na MN.  Já no terceiro experimento, o primeiro fator constou de três misturas: 0% fruto, 10% fruto e 100% fruto e o segundo fator foi representado pelo uso do farelo de milho na silagem, sendo: 0% 5%, 10% e 20% de farelo de milho na MN. Foram utilizados silos experimentais com capacidade de 5 kg com densidade de armazenamento de 500 kg/m3, após 90 dias os silos foram abertos e foram realizadas as avaliações: Perdas (gases e efluente) e recuperação da matéria seca; teor da capacidade tampão e carboidratos solúveis; pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3); ácidos graxos voláteis; dinâmica microbiológica; composição química e estabilidade aeróbia. No primeiro experimento as perdas por gases variaram de 0,1 a 1,0%, sendo a maior perda encontrada na silagem com 100% fruto. Os teores de matéria seca mais elevados foram encontrados na silagem com adição de milho nas quantidades de 0 e 5% do fruto, com 225,6 g/kg e 235,2 g/kg, respectivamente. As silagens com 0% e 10% de fruto adicionada de farelo de milho e com 100% de frutos sem adição de farelo de milho apresentaram maiores populações de bactéria do ácido lático de 7,98, 7,98 log UFC/g e 7,97 logs UFC/g, respectivamente. No segundo experimento para matéria seca da silagem observou maior teor na silagem com 20% de fruto de 200 g/kg MS. Em relação a proteína bruta observou um maior valor de 69,8 g/kg MS na silagem com a adição da ureia. A silagem com 100% fruto do melão sem adição de ureia, obteve pH de 4,3. Ocorreu a quebra da estabilidade aeróbica para as silagens com 100% fruto sem adição da úreia com 48 horas. No terceiro experimento para matéria seca e proteína os melhores resultados foram obtidos nas silagens com 0, 10 e 100% do fruto adicionada de 20% de farelo de milho com 289,4, 290,4 e 264,1 g kg-1 e 75,4, 85,2 e 70,0 g kg-1, respectivamente. O pH apresentou valores ideais para silagem com 100% de fruto para 0, 5, 10 e 20% de farelo de milho com 3,95, 3,81, 3,97 e 4,06, respectivamente. Para os teores de ácido lático, obteve-se um efeito linear crescente para a silagem com 100% de fruto na biomassa em relação aos níveis de farelo de milho. A silagem com 100% de fruto sem a biomassa apresenta valor de pH adequado e baixa quantidade de nitrogênio amoniacal e maiores valores de bactéria do ácido lático, sendo que a mistura da biomassa (80% planta + 20% fruto) foi a melhor para produção da silagem e a adição de farelo de milho e a ureia melhora os parâmetros de qualidade indicando que as silagens têm potencial para serem utilizadas na alimentação de ruminantes, sendo uma opção para os produtores rurais das regiões produtoras do meloeiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2011596 - RICARDO LOIOLA EDVAN
Interno - 1712960 - MARCOS JACOME DE ARAUJO
Externo ao Programa - 2732816 - DANIEL BIAGIOTTI
Externo à Instituição - ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO - UFMA
Notícia cadastrada em: 15/02/2022 17:34
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