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Banca de DEFESA: GERSON TAVARES PESSOA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GERSON TAVARES PESSOA
DATA: 24/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório NUPCelt
TÍTULO:

Morfologia, cinética e plasticidade in vitro, das células-tronco mesenquimais do tecido adiposo subcutâneo de catetos (Tayassu tajacu


PALAVRAS-CHAVES:

Tayassuidae, cultivo celular, células estaminais, diferenciação celular


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

As recentes descobertas sobre a plasticidade das células-tronco mesenquimais ampliaram sua utilização em aplicações terapêuticas. O tecido adiposo possui uma população homogênea de células-tronco mesenquimais que são facilmente cultivadas in vitro e estão trazendo novas esperanças para medicina regenerativa. Deste modo, esta pesquisa teve por objetivo principal estudar as células-tronco mesenquimais de catetos (Tayassu tajacu), conforme seu isolamento, expansão e diferenciação em adipócitos, condrócitos e osteócitos. Para tanto, foram utilizados quatro animais provenientes do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres – NEPAS (Certificado de Registro N°02/08-618) da Universidade Federal do Piauí - UFPI que foram submetidos à coleta de fragmentos de tecido adiposo subcutâneo para o isolamento de células-tronco mesenquimais de catetos (ctASCs).  Os fragmentos foram dissociados mecanicamente, com o auxílio de uma lâmina de bisturi estéril n°24 em uma placa de Petri de 60 mm contendo solução de colagenase tipo I a 1%. Posteriormente, o material foi incubado em estufa úmida a 37°C com 5% de CO2 e 95% de umidade durante 30 minutos. Após esse período, a reação enzimática foi bloqueada pelo uso de meio de cultura basal completo alfa-MEM, suplementado com 20% de soro fetal bovino, 1% de penicilina-estreptomicina, 1% de aminoácidos não essenciais e 13mM de HEPES. O material foi semeado em garrafas de cultura de 25cm2 e mantido em atmosfera de CO2 – 95% a 37°C. O meio de cultivo foi trocado a cada três dias e a cultura monitorada até que as células atingissem 70% de confluência. As culturas foram expandidas, fotografadas em microscópio invertido e repicadas com o dobro da área original, aferindo-se a concentração e viabilidade celular a cada passagem. Células em terceira passagem foram semeadas em placas de cultura de seis poços e submetidas à diferenciação celular (adipogênica, condrogênica e osteogênica) com o uso de Kits comercias Stempro Differentiation®. As primeiras células com morfologia fusiforme, aderentes, foram visualizadas após cinco dias de cultivo. Aos 11 dias foram observadas as primeiras unidades formadoras de colônia (UFC), de morfologia fibroblastóide e aderentes. A cultura foi expandida até quinta passagem apresentando viabilidade média de 93,6% ± 3,86. A curva de crescimento demonstrou as fases Lag, Log e Platô, que indicaram a dinâmica das células durante os dias de cultivo e representaram as etapas de adaptação, crescimento exponencial (14x104 cel/mL) e estabilização, respectivamente. As células ctASCs responderam in vitro ao tratamento empregado para diferenciação em adipócitos, condrócitos e osteócitos mostrando morfologia típica evidenciada pela coloração utilizada em cada ensaio de diferenciação celular. As células-tronco mesenquimais obtidas do tecido adiposo subcutâneo de catetos revelaram uma população celular homogênea indiferenciada com capacidade de diferenciação em tipos celulares presente em outros tecidos; diferentes daquele em que a célula-tronco foi obtida. É imprescindível a necessidade de pesquisar estratégias de uso desta fonte celular por meio de estudos pré-clínicos para confirmar o cateto como um modelo biológico confiável.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 422578 - MARIA ACELINA MARTINS DE CARVALHO
Interno - 1691866 - NAPOLEAO MARTINS ARGOLO NETO
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO AMBRÓSIO - USP
Externo à Instituição - MATHEUS LEVI TAJRA FEITOSA - CNPq
Notícia cadastrada em: 22/01/2014 17:07
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