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Banca de DEFESA: SUZANA COIMBRA DE MOURA LUSTOSA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUZANA COIMBRA DE MOURA LUSTOSA E SILVA
DATA: 17/03/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação em Ciência Animal
TÍTULO:

Efeito da adição de enzimas fibrolíticas sobre a degradação e características de fermentação do subproduto industrial do coco verde


PALAVRAS-CHAVES:

celulase, xilanase


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO:

Objetivou-se avaliar o efeito da adição de duas enzimas fibrolíticas sobre a fermentação do subproduto industrial do coco verde. Foram usadas duas enzimas comerciais; o Dyadic Cellulase PLUS (Celulase) e Dyadic xylanase PLUS (Xilanase), provenientes da fermentação do fungo Trichoderma longibrachiatum. As atividades de endoglucanase (EC 3.2.1.4.) e exoglucanase (EC 3.2.1.91) e xilanase (EC 3.2.1.8.) foram mensuradas a pH 6,5 e temperatura de 39°C. O subproduto industrial do coco foi submetido a cinco tratamentos: SSTE – Substrato sem tratamento enzimático (controle); STC – Substrato tratado com celulase; STX – Substrato tratado com xilanase e STCX – Substrato tratado com celulase e xilanase em proporção de 1:1. As doses utilizadas foram as recomendadas pelo fabricante, de 7,5 e 0,46 unidades de enzima de celulase e xilanase, respectivamente, para 500 mg de MS. As amostras foram pré-incubadas com as enzimas 16 horas antes do ensaio de produção de gases. Após este período, procedeu-se ao ensaio in vitro utilizando-se inóculo ruminal de quatro ovinos. O período de incubação foi de 24h. O volume de gases foi calculado a parti da equação: V = 7.365 × p (n = 500; r2 = 0.99), onde: V é o volume de gás produzido (mL) e p é a pressão (psi) medida.  Foram determinados os teores de de MS, MO, MM, PB, FDN, FDA e lignina nas amostras do substrato e de MS, MO e FDN no resíduo obtido após incubação. No fluido obtido após incubação foram determinados os percentuais de metano e de N-NH3 e medido o pH. Os dados foram analisados em delineamento em blocos completos ao acaso utilizando modelos mistos, sendo o tratamento considerado como efeito fixo e inóculo como efeito aleatório. Utilizou-se o procedimento MIXED do SAS. As médias entre tratamentos foram comparadas usando a diferença mínima significativa de Fisher, com significância declarada a P ≤ 0.05. A adição de enzimas fibrolíticas exógenas sobre o subproduto do coco verde não afetou a produção de gases. Nenhum efeito (P>0,05) de tratamento foi verificado sobre a degradação in vitro da MS, MO e FDN. Quando observado os produtos da fermentação ruminal, o percentual de metano (CH4%) e os teores de CH4 (mL/gMOD) apresentaram diferença (P<0,05). Nenhum dos tratamentos enzimáticos tiveram efeito (P>0,05) sobre o pH, assim como sobre as concentrações de amônia no fluido de incubação. O uso de enzimas fibrolíticas geralmente resulta numa melhoria na qualidade de alimentos volumosos, entretanto, é necessário identificar a dose a ser utilizada no tratamento de materiais com elevados teores de fibra e pobre em proteina.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1268003 - VANIA RODRIGUES VASCONCELOS
Externo ao Programa - 017.216.348-00 - ADIBE LUIZ ABDALLA - USP
Externo à Instituição - HENRIQUE NUNES PARENTE - UFMA
Notícia cadastrada em: 11/02/2015 15:12
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