As inúmeras condições impostas pela Covid-19 fizeram com que os dados epidemiológicos sofressem variações. Por se tratar de uma variável nova, provocou uma pandemia afetando todo o sistema de saúde, incluindo modificações epidemiológicas importantes nas patologias traumáticas. Objetivo: identificar e comparar as diferenças no padrão demográfico epidemiológico de fraturas maxilares em pacientes da zona urbana e rural de Teresina, antes e durante o período de isolamento social pela COVID-19. Métodos: A pesquisa prevê a análise dos prontuários de todos os pacientes atendidos por trauma de face, em um hospital de urgência. As informações serão coletadas de prontuários médicos entre o período de março de 2019 a dezembro de 2019 (grupo controle) e março de 2020 a dezembro de 2020 (Período do distanciamento social provocado pela pandemia da COVID-19 – grupo experimental). Todos os traumas maxilofaciais serão identificados usando Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Os dados obtidos serão tabulados no aplicativo Microsoft Office Excel 2019 e armazenados no software SPSS, versão 22.0 (SPSS, Chicago, IL, EUA). O nível mínimo de significância adotado será de 5% e os dados mais significativos serão apresentados em tabelas e gráficos. Se os dados seguirem distribuição paramétrica será realizada Análise de Variância (ANOVA) e aplicado pós-teste de Tukey para comparações entre os grupos. Para dados não-paramétricos, será aplicado o teste Qui-quadrado e análises multivariadas usando a regressão logística.