Efeito do índex hexagonal interno no torque de manutenção e resistência à tração de diferentes pilares da conexão implante-pilar Cone Morse submetidas a ciclagem termomecânica
Fadiga. Implante dentário. Prótese implanto-suportada. Cone Morse
Introdução: A manutenção da estabilidade mecânica da conexão implante-pilar possui relevância no sucesso clínico de reabilitações implanto-suportadas. Portanto, modificações no design dos componentes protéticos devem ser compreendidas. Objetivo: avaliar a influência do índex hexagonal interno sobre a perda do torque do parafuso de retenção e resistência à tração em diferentes tipos de pilares Cone Morse, submetidos a ciclagem termomecânica. Material e métodos: Quarenta implantes Cone Morse com seus respectivos pilares foram divididos em 4 grupos (n=10): PRNI, pilar reto não indexado; PRI, pilar reto indexado; PANI, pilar angulado não indexado e PAI, pilar angulado indexado. Cada pilar recebeu torque de inserção de 15 Ncm, e o torque de remoção foi registrado antes e após ciclagem termomecânica (1x106 ciclos, 2 Hz, carga de 130N). Após ciclagem, os grupos foram submetidos ao ensaio de tração a 0,5 mm/min, sob carga de 500 N, até o deslocamento do pilar. Foi realizado teste t-student pareado para análise intragrupo do torque de remoção antes e após ciclagem e ANOVA para comparação intergrupo, com nível de significância de 5%. Resultados: A análise estatística mostrou diferença significativa nos valores torque de remoção intragrupo, antes e após ciclagem termomecânica (p<0,05). Não houve diferença estatística significativa no torque de remoção do parafuso protético após ciclagem (p=0.115) e na resistência a tração (p=0.162) entre os grupos experimentais. Conclusão: A presença do índex hexagonal interno e o tipo de pilar não influenciou significativamente na perda de torque após ciclagem e na resistência a tração do conjunto implante-pilar Cone Morse.