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Banca de DEFESA: JOELMA SILVA DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOELMA SILVA DE ALMEIDA
DATA: 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aulas do Programa de Pós-graduação em Odontologia
TÍTULO: IMPACTO DO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
PALAVRAS-CHAVES: : Autismo, saúde bucal, tratamento odontológico, qualidade de vida.
PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento odontológico na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por meio da percepção dos cuidadores. Métodos: Este foi um estudo observacional longitudinal prospectivo, cujos participantes foram crianças e adolescentes com TEA, na faixa etária de 6 a 14 anos de idade assistidos em centros de referência para tratamento odontológico de pacientes com deficiências, em Teresina, Brasil. Os cuidadores responderam dois questionários: socioeconômico-demográfico e de QVRSB (Parental-CaregiverPerceptionsQuestionnaire -P-CPQ, versão brasileira curta e validada), este foi respondido antes e após três meses do tratamento odontológico. O exame clínico foi realizado por uma examinadora previamente treinada e calibrada para experiência de cárie (ceo-d/CPO-D), índice de higiene oral simplificado (IHO-S), traumatismo dentário e defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE). Realizou-se análise descritiva e os testes: Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, teste de Wilcoxon e análise de regressão de Poison com método backward. Considerou-se valor de p<0,05 como significante.Resultados: A taxa de acompanhamento foi de 98,3% com participação de 115 crianças e seus respectivos cuidadores. A média de idade foi de 9,91(±2,53) anos; 86,1% eram do sexo masculino e 55,7% estavam no espectro leve do autismo. A análise dos dados revelou que crianças e adolescentes com TEA tiveram maior impacto negativo na QVRSB em todos os domínios(p<0,001) e no escore total (p<0,001) do P-CPQ antes do tratamento odontológico, com pontuações variando de 1 a 33, e uma média de 13,2 (±6,4). A QVRSB melhorou significativamente em todos os aspectos avaliados (P <0,001) após o tratamento com escores gerais variando de 0 a 10 com média de 3,4 (±2,2). Conclusão: De acordo com a percepção dos cuidadores, o tratamento odontológico reduziu o impacto negativo na QVRSB de crianças e adolescentes com TEA, portanto, a QVRSB melhorou após o tratamento odontológico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167674 - RAIMUNDO ROSENDO PRADO JUNIOR
Interno - 2296566 - CACILDA CASTELO BRANCO LIMA
Interno - 1167660 - REGINA FERRAZ MENDES VIANA
Externo à Instituição - MEIRE COELHO FERREIRA - UNICEUMA
Notícia cadastrada em: 10/02/2020 14:58
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