Cárie na primeira infância quando não tratada pode evoluir para necrose pulpar. Objetivo:avaliar o impacto que necrose pulpar interfere na QVRSB de crianças e suas famílias.Delineamento: estudo transversal com amostra consecutiva, composta por crianças na faixa etária de 2 a 5 anos, frequentadoras da clínica odontológica infantil da Universidade Federal do Piauí. Foram aplicados questionários sociodemográfico e ECOHIS e realizado exames clínicos dentários das crianças. Para análise dos dados foi realizada estatística descritiva, aplicação dos testes Kruska-Wallis e regressão de Poisson (p<0,05). Resultados: Participaram do estudo 532 crianças. Nas seções da criança e da família e escore total do ECOHIS, crianças que apresentaram lesões cariosas não tratada e necrose pulpar apresentaram pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) quando comparadas com aquelas que apresentaram lesões cariosas não tratada sem necrose pulpar (p<0,05). Na seção da criança, aquelas com idades de 4 e 5 anos apresentaram maior impacto negativo na QVRSB que as de 2 e 3 anos (RT= 1,36; IC 95% =1,08 – 1,72). Conclusão:Necrose pulpar impactou negativamente na qualidade de vida de crianças com CPI não tratada.