: Introdução: As crianças com deficiências possuem exacerbada dificuldade de manter saúde bucal adequada o que pode ter efeitos negativos na sua qualidade de vida. Os pais e cuidadores tendem a assumir essa responsabilidade e nortear as práticas de higiene e de cuidados. Objetivo: Avaliar por meio da percepção dos cuidadores, o efeito da orientação de saúde oral utilizando tecnologias de informação e comunicação de forma remota na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças com deficiências. Matérias e Métodos: O projeto da pesquisa seguirá as diretrizes da STOBE. Participarão desta pesquisa pais de crianças com deficiência na faixa etária de seis a 14 anos de idade estudantes das escolas municipais participantes da iniciativa Atendimento Educacional Especializado (AEE), na cidade de Teresina-PI. As informações serão coletadas por meio de questionário sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (P-CPQ), sobre as condições socioeconômicas e de saúde sistêmica, que serão respondidos pelos pais. O exame clínico permitirá mensurar a experiência de cárie (índice ceo-d/CPO/ICDAS), Índice de Higiene Oral Simplificado (OHI-S). Após exame clínico, os pais receberão, por meio remoto, orientações de educação em saúde bucal que as crianças necessitam bem como vídeos e áudios produzidos com esse fim, para auxiliarem nas práticas diárias. Durante intervalo individualizado de tempo, a criança será acompanhada pela pesquisadora, que se disponibilizará a esclarecer dúvidas ou mesmo auxiliar o familiar na implementação de algum procedimento ou prática. Finalizada essa intervenção, um intervalo de três meses será permitido para que novamente os questionários e exame clínico serão novamente aplicados. Os dados serão digitados e analisados no programa SPSS®,versão 20.0 para Windows. A variável dependente será a qualidade de vida relacionada à saúde bucal e as variáveis independentes. Em todas as análises, o nível de significância será fixado em 5% (p<0,05).