Notícias

Banca de DEFESA: NATALIA SILVA ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA SILVA ANDRADE
DATA: 09/11/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula PPGO
TÍTULO:

IMPACTO DOS DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE ESMALTE DENTÁRIO NA QUALIDADE DE VIDA DE PRÉ-ESCOLARES


PALAVRAS-CHAVES:

ESMALTE DENTÁRIO, QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE BUCAL, PRÉ-ESCOLARES


PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Odontopediatria
RESUMO:

Defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE) podem afetar estética e função, portanto é importante avaliar o impacto de DDE sobre o bem-estar físico, social e psicológico de crianças e seus familiares. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar o impacto de DDE na qualidade de vida de pré-escolares. A população foi constituída por pré-escolares com idade de 5 anos, matriculados em instituições públicas e privadas do município de Teresina, PI, Brasil. Foi aplicado questionário aos responsáveis para obtenção de dados socioeconômico-demográficos e história de traumatismo dentário. Instrumento de qualidade de vida validado para população brasileira (Pediatric Quality of Life Inventory – PedsQL) foi aplicado para as crianças e para os responsáveis. O exame clínico intrabucal foi realizado por um único examinador previamente treinado e calibrado (Índice Kappa para cárie = 0,96; DDE = 1,00 e maloclusão = 0,92). Os índices ceo-d (dentes cariados, com extração indicada e obturados), DDE modificado (opacidades difusas, demarcadas, hipoplasia e combinações) e critérios de Foster e Hamilton (relação canina, mordida cruzada posterior, sobressaliência e sobremordida) foram utilizados para avaliação da experiência de cárie dentária, DDE e maloclusão, respectivamente. Na análise estatística, utilizou-se o software SPSS versão 20.0 para Windows. Foi realizada análise descritiva e Regressão de Poisson. A amostra final foi constituída por 566 crianças (94,0%). A prevalência de DDE foi de 33,7%; 50,2% dos pré-escolares tinham experiência de cárie (ceo-d>0) e 51,2%, maloclusão. A maioria dos responsáveis (62,0%) e das crianças (94,9%) relataram impacto na qualidade de vida (“muitas vezes” e “quase sempre”) em pelo menos um item do questionário. Na percepção dos pais, não houve impacto negativo de DDE na qualidade de vida nos domínios e escore total do PedsQL. No relato das crianças, observou-se associação entre DDE e pior qualidade de vida no aspecto de saúde bucal (RP 1,09; IC95% 1,02-1,15). Crianças com hipoplasia de esmalte tinham pior qualidade de vida no domínio de capacidade física (RP 1,05; IC95% 1,01-1,10) e no aspecto de saúde bucal (RP 1,06; IC95% 1,01-1,11). A presença de opacidades difusas teve impacto negativo no aspecto social (RP 1,09; IC95% 1,02-1,18). Concluiu-se que a presença de DDE teve impacto negativo na qualidade de vida de pré-escolares. O tipo de DDE com pior impacto na qualidade de vida foi hipoplasia de esmalte.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1167658 - MARIA ELIETE BATISTA MOURA
Presidente - 1790736 - MARINA DE DEUS MOURA DE LIMA
Interno - 1167674 - RAIMUNDO ROSENDO PRADO JUNIOR
Interno - 1167676 - SIMONE SOUSA LOBAO VERAS BARROS
Notícia cadastrada em: 01/10/2015 09:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb15.ufpi.br.instancia1 07/11/2024 15:54