As desvantagens associadas a utilização de sistemas de fixação óssea metálicos, em especial para pacientes em fase de crescimento, têm encorajado o uso de sistemas bioabsorvíveis. O uso de polímeros sintetizadas a partir de óleos vegetais tem se tornado uma alternativa importante para produção de novos biomateriais para fixação óssea em pacientes pediátricos. Objetivo: analisar o perfil de degradaçãohidrolítica e citotoxicidadein vitro de placas de poliuretana derivadas do óleo de mamona. Materiais e métodos: as amostras serão divididas em três grupos experimentais: grupo controle (n=5): placas bioabsorvíveis comercializadas, grupo experimental 1 (n=5): placas de PU sem hidroxiapatita, e grupo experimental 2 (n=5): placas PU com hidroxiapatita. O perfil de degradação será realizado in vitro, considerando os tempos 0, 15, 30, 60, 90 e 120 dias e caracterizados por meio analise espectroscópica na região do infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TG), e ensaio mecânico de tração, em cada amostra. A análise de citotoxicidade será realizado por meio do ensaio de 3-[4,5dimetiltiazol-zil]-2,5-difeniltetrazolio (MTT) com células – tronco cultivadas em DMEM F12 e analisadas nos tempos 24, 48 e 72 horas. Após a análise estatística descritiva dos parâmetros avaliados, será realizada Análise de Variância (ANOVA) e aplicado pós teste de Tukey para comparações entre os grupos, se os dados seguirem distribuição paramétrica. Para dados não paramétricos, será aplicado teste de Kruskal-Wallis e pós teste de Dun. Em todas as avaliações, será considerado nível de significância de 5%