A irrigação está entre os fatores que interferem diretamente no crescimento e no padrão de qualidade de mudas de espécies arbóreas em ambientes protegidos. Para adequar o consumo de água e assim, tornar a irrigação mais eficiente, tem-se desenvolvido novas técnicas que permitem determinar o momento correto de se irrigar, como a automação dos sistemas de irrigação. A adição de polímeros hidroredentores ao substrato é outra técnica que está mostrando resultados positivos no que se refere o uso eficiente da água. O trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de mudas de aroeira (Myracrodruon urundeuva) sob diferentes níveis de depleção e doses de polímero adicionadas ao substrato em um sistema de subirrigação automatizado. O experimento foi conduzido em um viveiro agrícola do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) localizado no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina-PE. As sementes de aroeira foram provenientes do banco de sementes do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA). O delineamento experimental foi inteiramente casualizados e em esquema fatorial 4x5, consistindo quatro níveis de depleção (80%, 60%, 40%, 20 %) e cinco doses de polímero UPDT (0,0, 0,89, 1,78, 2,67 e 3,57g/L-1) em quatro repetições e 14 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à ANAVA pelo teste F e ao teste de Tukey (p<0,05) para comparação das médias, e quando significativo aplicou-se regressão. As variáveis avaliadas foram: altura da planta (cm), diâmetro do colo (mm), número de folhas, número de folíolos e índice de clorofila a e b. Diante dos dados obtidos, o nível de depleção de 40% mostrou resultados satisfatórios em todas as variáveis em relação aos outros níveis. A aplicação de diferentes doses de polímero UPDT, com exceção da variável altura que apresentou um aumento na dose 1,78 g/L-1 não influenciou as demais características de crescimento das mudas de aroeira.