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Banca de QUALIFICAÇÃO: WCLEUBIANNE MATIAS NASCIMENTO MAIA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WCLEUBIANNE MATIAS NASCIMENTO MAIA
DATA: 11/12/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de aula do NTF
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIDEPRESSIVO DO ÓXIDO DE ROSA EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE DEPRESSÃO.
PALAVRAS-CHAVES: Óxido de rosa, Depressão, Avaliações Comportamentais.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A utilização de plantas para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. As plantas medicinais são frequentemente apresentadas como um grande potencial para a origem de novos

fármacos. Os fitoquímicos derivados de ervas são conhecidos por diminuir o risco de alguns distúrbios graves, incluindo doenças autoimunes e doenças cardiovasculares, bem como doenças neurodegenerativas. Dentre os metabólicos secundários vegetais, os terpenóides, têm demonstrado atividades sobre o Sistema Nervoso Central incluindo ação sedativa, antinociceptiva e antidepressiva. O óxido de rosa é um composto orgânico da classe de monoterpeno e uma fragrância encontrada em rosas e em óleo de rosa como a rosa búlgara, gerânio, damasco rosa, Laggera spp., Eucalyptus citriodora e Dracocephalum heterophyllum. Na literatura há poucos estudos realizados com o óxido de rosa. Em virtude disso, observou-se a necessidade de desenvolver este trabalho para elucidar sua ação farmacológica antidepressiva e possíveis mecanismos envolvidos em sua ação. Para realização deste trabalho foram utilizadas as ferramentas swisstarget prediction, e swissdock. As estruturas alvo foram avaliadas através das bases de dados do repositório da RCSB PDB, sendo posteriormente trabalhada no software Chimera 1.12. As estruturas de docking foram visualizadas no aplicativo PyMol, para verificar as propriedades farmacocinéticas de biodisponibilidade, potencial de ligação com as proteínas plasmáticas e verificar a Toxicidade do óxido de rosa em teste in silico. Em seguida, foram utilizados camundongos albinos (Mus musculus) para realização dos testes comportamentais, TNF, TSC, TCA e ROTAROD. Os animais foram divididos em número de seis por grupo, obedecendo o tipo de tratamento: Controle Negativo (CN) o qual foi administrado o veículo de 0,1 ml/10g de peso, o Grupo Teste (GT) o qual os animais foram divididos em quatro grupos de acordo com a dose recebida (12,5; 25; 50 e 100mg/ Kg) e o grupo Controle Positivo (CP) onde os animais receberam uma droga antidepressiva de referência, fluoxetina (30mg/Kg). Todos os compostos investigados foram administrados por via oral (gavagem) em dose única, 60 min antes de cada teste comportamental. Os conjuntos de dados gerados e obtidos sobre as propriedades farmacocinéticas e toxicológicas indicam que o óxido de rosa possui absorção intestinal, ligação à albumina, baixo peso molecular, ligação aos receptores de serotonina, GABA e glutamato, boa metabolização hepática e baixa toxicidade nos testes in silico. O tratamento com óxido de rosa na dose de 50 mg/kg foi capaz de diminuir o tempo de imobilidade dos animais quando comparado ao grupo controle negativo no TNF e TSC. E que o tratamento com óxido de rosa na dose de 50 mg/kg não foi capaz de alterar a atividade motora dos animais quando comparados ao controle negativo pelo teste de TCA e ROTAROD. Com base nos resultados podemos concluir que o óxido de rosa possui absorção intestinal, ligação à albumina, baixo peso molecular, ligação aos receptores de serotonina, GABA e glutamato, boa metabolização hepática e baixa toxicidade e que na dose de 50mg/Kg apresenta atividade antidepressiva nos modelos animais utilizados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2714919 - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO
Presidente - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Externo à Instituição - ROSEMARIE BRANDIM MARQUES - UESPI
Notícia cadastrada em: 29/11/2018 09:39
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