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Banca de DEFESA: WCLEUBIANNE MATIAS NASCIMENTO MAIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WCLEUBIANNE MATIAS NASCIMENTO MAIA
DATA: 06/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do NTF
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIDEPRESSIVO DO ÓXIDO DE ROSA EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE DEPRESSÃO.
PALAVRAS-CHAVES: Óxido de rosa, Depressão, Avaliações Comportamentais.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A utilização de plantas para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da
humanidade. As plantas medicinais são frequentemente apresentadas como um grande potencial para a origem de novos
fármacos. Os fitoquímicos derivados de ervas são conhecidos por diminuir o risco de alguns distúrbios graves, incluindo
doenças autoimunes e doenças cardiovasculares, bem como doenças neurodegenerativas. Dentre os metabólicos secundários
vegetais, os terpenóides, têm demonstrado atividades sobre o Sistema Nervoso Central incluindo ação sedativa, atinociceptiva e
antidepressiva. O óxido de rosa é um composto orgânico da classe de monoterpeno e uma fragrância encontrada em rosas e em
óleo de rosa como a rosa búlgara, gerânio, damasco rosa, Laggera spp., Eucalyptus citriodora e Dracocephalum heterophyllum.
Na literatura há poucos estudos realizados com o óxido de rosa. Em virtude disso, observou-se a necessidade de desenvolver
este trabalho para elucidar sua ação farmacológica antidepressiva e possíveis mecanismos envolvidos em sua ação. Para
realização deste trabalho foram utilizadas as ferramentas swisstarget prediction, e swissdock. As estruturas alvo foram avaliadas
através das bases de dados do repositório da RCSB PDB, sendo posteriormente trabalhada no software Chimera 1.12. As
estruturas de docking foram visualizadas no aplicativo PyMol, para verificar as propriedades farmacocinéticas de
biodisponibilidade, potencial de ligação com as proteínas plasmáticas e verificar a Toxicidade do óxido de rosa em teste in
silico. Em seguida, foram utilizados camundongos albinos (Mus musculus) para realização dos testes comportamentais, Teste
Nado Forçado, Teste de Suspensão pela Cauda, Teste Campo Aberto, ROTAROD. Os animais foram divididos em número de

seis por grupo, obedecendo o tipo de tratamento: Controle Negativo (CN) o qual foi administrado o veículo de 0,1 ml/10g de
peso, o Grupo Teste (GT) o qual os animais foram divididos em quatro grupos de acordo com a dose recebida (12,5; 25; 50 e
100mg/ Kg) e o grupo Controle Positivo (CP) onde os animais receberam uma droga antidepressiva de referência, fluoxetina
(30mg/Kg). Para investigar a participação dos receptores 5-HT1A no efeito antidepressivo do Óxido de rosa, os animais foram
pré-tratados com WAY100635 (0,1mg/kg, s.c., antagonista seletivo de receptores 5-HT1A) e após 30 min da administração, os
animais receberam óxido de rosa na dose de 50mg/Kg. Decorridos 60 minutos os animais foram submetidos ao TNF. Todos os
compostos investigados foram administrados por via oral (gavagem) em dose única, 60 min antes de cada teste
comportamental. Os conjuntos de dados gerados e obtidos sobre as propriedades farmacocinéticas e toxicológicas indicam que
o óxido de rosa possui absorção intestinal, ligação à albumina, baixo peso molecular, ligação aos receptores de serotonina,
GABA e glutamato, boa metabolização hepática e baixa toxicidade nos testes in silico. O tratamento com óxido de rosa na dose
de 50 mg/kg foi capaz de diminuir o tempo de imobilidade dos animais quando comparado ao grupo controle negativo no Teste
Nado Forçado e Teste de Suspensão pela Cauda. E que o tratamento com óxido de rosa na dose de 50 mg/kg não foi capaz de
alterar a atividade motora dos animais quando comparados ao controle negativo pelo teste de TCA e ROTAROD. O tratamento
com dose subclínica de fluoxetina e óxido de rosa manifestou efeito antidepressivo e o pré-tratamento com o antagonista de
receptor de serotonina reverteu o efeito do óxido de rosa no teste do modelo do nado forçado. Com base nos resultados
podemos concluir que o óxido de rosa possui absorção intestinal, ligação à albumina, baixo peso molecular, ligação aos
receptores de serotonina, GABA e glutamato, boa metabolização hepática e baixa toxicidade e que na dose de 50mg/Kg
apresenta atividade antidepressiva.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 615.377.133-53 - KELSON JAMES SILVA DE ALMEIDA - UNESP
Presidente - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Externo ao Programa - 1943330 - MAURICIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 26/07/2019 08:30
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