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Banca de DEFESA: MYLENA SILVA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYLENA SILVA DA SILVA
DATA: 01/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
TÍTULO: Avaliação do efeito anticonvulsivante de nanopartículas de óxido de rosa
PALAVRAS-CHAVES: ÓXIDO DE ROSA; PENTILENOTETRAZOL; EPILEPSIA.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Segundo a Organização Mundial da Saúde mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, tornando-se uma das doenças neurológicas mais comuns. Portanto, trata-se de um distúrbio cerebral ocasionado pela predisposição a ter convulsões não provocadas recorrentes, cuja fisiopatologia envolve processos inflamatórios mediados por citocinas, astrócitos e micróglias para promover epileptogênese e convulsões frequentes, de modo que a ocorrência desses episódios de crises subsequentes podem levar a neuroinflamação; bem como o envolvimento de neurotransmissores como ácido gama-aminobutírico (GABA); glutamato e a participação dos canais iônicos. A abordagem inicial do tratamento é baseada na administração crônica de drogas anticonvulsivantes, no entanto nenhum deles encontra-se livre de efeitos colaterais ou interações medicamentosas, o que acaba comprometendo a qualidade de vida do paciente, surgindo a necessidade de novas alternativas com melhor tolerabilidade e eficácia. Os produtos naturais derivados de plantas já demonstraram em vários estudos um potencial interesse terapêutico para o tratamento da epilepsia, principalmente os óleos essenciais devido ao grande teor de compostos bioativos que possuem. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de nanopartículas de óxido de rosa em modelos animais de convulsão. Para tanto, foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas. Para os testes, os grupos de camundongos foram previamente tratados com veículo (10 mL/kg, v.o.), diazepam (2 mg/kg, v.o) e óxido de rosa puro e nanoencapsulado em albumina (5, 10, 20 mg/kg, v.o.) e posteriormente com pentilenotetrazol (100 mg/kg, i.p.) e avaliados quanto aos seguintes parâmetros: quantidade de convulsões, latência para primeira convulsão e tempo de morte. Além disso, foi realizado o docking molecular para investigar possível ligação entre o O.R e PTZ. Os resultados obtidos inicialmente demonstraram que os animais tratados com OR apresentaram efeitos anticonvulsivantes quando comparados ao controle negativo. Na análise de docking molecular, foi observado que o OR se liga no receptor GABAA, obstruindo a ligação do PTZ nos sítios desse receptor e impedindo que ele induza a convulsão. Desse modo, pode-se concluir que o óxido de rosa apresenta efeito anticonvulsivante, porém mais estudos são necessários.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2157495 - ANDERSON NOGUEIRA MENDES
Externo ao Programa - 2950101 - FRANCISCO LEONARDO TORRES LEAL
Presidente - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Interno - 1943330 - MAURICIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 25/07/2023 08:53
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