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Banca de DEFESA: JORDANNA DI PAULA DOS SANTOS SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORDANNA DI PAULA DOS SANTOS SOUSA
DATA: 25/04/2024
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICA - SALA NTF
TÍTULO: FORMULAÇÃO TÓPICA DE PIROXICAM E LIPIDEOS VEGETAIS: CONTROLE DE QUALIDADE, EFEITO PROMOTOR E IRRITAÇÃO CUTÂNEA
PALAVRAS-CHAVES: Piroxicam. Formulações Tópica. Óleo Vegetal. Permeação Cutânea.
PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Piroxicam é um fármaco pertencente aos anti-inflamatórios não esteroides (AINES) utilizados clinicamente para tratamento de processos inflamatórios com ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética, indicado para doenças como osteoartrite, distúrbios pós-traumáticos ou musculoesqueléticos, dentre outros. Os AINEs têm sido administrados topicamente a muitos anos como forma de atenuar a dor em tecidos musculoesqueléticos. Muitas plantas são vias importante para a obtenção de novos agentes terapêuticos para várias doenças inflamatórias e alguns óleos e manteigas possuem propriedades farmacológicas com ação analgésica, espasmolítica e anti-inflamatória, tal como a manteiga da semente de bacuri. A via de administração tópica possibilita a diminuição de efeitos colaterais por permitir maior efeito no sítio local e diminuir a toxicidade a nível sistêmico, onde como consequência traz o questionamento sobre a penetração no tecido alvo e, consequentemente, a eficácia clínica. Vários promotores químicos de permeação têm sido utilizados no intuito de aumentar o coeficiente de difusão, como por exemplo óleos vegetais, dentre eles óleo da amêndoa da castanha do caju. O objetivo do trabalho foi desenvolver e analisar formulação a base do óleo da amêndoa da castanha do caju, avaliar o seu potencial promotor de absorção e o potencial de irritação cutânea. Na etapa de caracterização físico-química foram realizadas análises do índice de acidez, peróxidos, iodo e estresse oxidativo. As formulações desenvolvidas foram avaliadas quanto ao pH, teste de centrifugação, estresse térmico, ciclo gelo degelo, espalhabilidade, analise de textura. Foi realizada a validação do método de quantificação. A avaliação do

potencial do OACC como promotor de permeação foi realizada através da quantidade de piroxicam liberado e permeada a partir de formulações com e sem OACC. O potencial de irritação foi analisado pelo método do HET-CAM. As análises de caracterização do óleo apresentaram-se dentro das especificações com características que o classifica como óleo de qualidade e de direta aplicação na indústria. A formulação com OACC se apresentou estável diante dos parâmetros analisados. Nos parâmetros da liberação e permeação in vitro utilizando a membrana de acetato de celulose e pele de cobra, a viscosidade e o pH de solubilidade do fármaco foram fatores determinante na difusão do fármaco, a formulação com OACC foi a que proporcionou maior aumento da liberação do fármaco. O OACC contribuiu significativamente para o aumento da quantidade de piroxicam permeado. As formulações avaliadas geraram alterações qualitativas e quantitativas nos sinais correspondentes ao componente lipídico da pele de cobra, sendo o emulgel com OACC a que gerou mais sinais diferentes ou distintos, indicando haver mudança de conformação dos lipídios da camada média da pele de cobra. A formulação com piroxicam na presença do OACC apresentou com não irritante. Conclui-se, que o óleo da amêndoa da castanha do caju, pode ser considerado um adjuvante lipofílico com potencial de promotor cutâneo com aplicabilidade na cadeia de produção de novas alternativas para tratamento com produtos de uso tópico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668358 - ANDRE LUIS MENEZES CARVALHO
Interno - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Externo ao Programa - 042.502.423-74 - IVANA PEREIRA SANTOS CARVALHO - UFPI
Notícia cadastrada em: 23/04/2024 09:00
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