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Banca de DEFESA: DIEGO PEREIRA DE MENEZES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO PEREIRA DE MENEZES
DATA: 15/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisa em Plantas Medicinais
TÍTULO: EFEITO ANTITUMORAL DE EXTRATOS HIDROALCOÓLICOS DE Libidibia ferrea (Max. ex Tul) EM CARCINOMA DE MAMA MURINO
PALAVRAS-CHAVES: Libidibia ferrea, antioxidante, antitumoral, carcinoma de mama.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O câncer de mama é o tipo de tumor mais prevalente em mulheres no mundo todo e, apesar da evolução no seu tratamento, ainda carece de fármacos mais eficazes e seguros, principalmente para os subtipos que apresentam clínica severa e resistência a terapêutica. A Libidibia ferrea, planta da caatinga e do cerrado brasileiro, possui atividades anti- inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e antitumoral, esta última, pela sua capacidade de induzir a apoptose. Este trabalho buscou caracterizar os constituintes fitoquímicos e avaliar o efeito antitumoral de extratos hidroalcóolicos da folha (HAFL) ou fruto (HAFR) da L. ferrea em carcinoma de mama murino. Os ensaios da caracterização dos extratos foram realizados por meio da Espectrometria de Massas, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e reação colorimétrica do Folin Ciocateu. A determinação da atividade antioxidante dos extratos foi avaliada pelo sequestro do radical DPPH. A metabolização do sal de tetrazólio (MTT) pelas células MDA-MB-231, expostas aos extratos foi utilizada para determinar a citotoxicidade e o dano no DNA avaliado pelo ensaio cometa. A morte celular foi determinada por microscopia de fluorescência pela marcação com Calceina-AM e iodeto de propídeo (PI). O efeito antitumoral foi avaliado em modelo murino de carcinoma de mama 4T1 no qual também se avaliou o peso total do animal, do fígado e níveis hepáticos de malondialdeido. A caracterização fitoquímica qualitativa indicou a presença de compostos fenólicos, dentre eles o ácido gálico e elágico, tanto no HAFR quanto no HAFL. A quantidade de fenóis totais presentes no HAFR foi três vezes maior do que a encontrada no HAFL. O efeito antioxidante do HAFR, em todas as concentrações, foi significativamente maior do que HAFL tendo o primeiro alcançado atividade antioxidante superior aos controles positivos. A concentração inibitória de 50% viabilidade da linhagem MDA foi de 209 μg/mL para HAFR e 237,4 μg/mL para HAFL ao passo que o HAFR demonstrou ser mais potente que o HAFL quanto a marcação para Calcein-AM e PI. A frequência de indução de dano no DNA de células do carcinoma mamário foi semelhante para os extratos, embora o grau do dano foi maior em células tratadas com HAFR (danos nível 4) do que com HAFL (danos níveis 2 e 3). A atividade antitumoral foi observada nas doses 0,3 e 3 g/kg com redução média de 94% quando comparado com o controle negativo. Não houve alteração significativa no peso total ou do fígado dos camundongos após o tratamento com HAFR enquanto que este extrato reduziu os níveis hepáticos de malondialdeído em 68% nas doses de 0,3 e 3 g/kg. Em conjunto, os resultados indicam que os extratos hidroalcóolicos de L. ferrea são ricos em compostos fenólicos como o ácido férrico e elágico. O HAFR possui maior efeito antioxidante do que o HAFL e, em células de carcinoma mamário, apresenta efeitos citotóxicos e genotóxicos. Além disso, o HAFR possui atividade antitumoral em carcinoma de mama murino, sem alterar significativamente os parâmetros de toxicidade avaliados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3107513 - DALTON DITTZ JUNIOR
Externo ao Programa - 042.062.893-28 - IRISMARA SOUSA SILVA - UFPI
Externo ao Programa - 1614544 - JURANDY DO NASCIMENTO SILVA
Interno - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Notícia cadastrada em: 01/08/2024 10:54
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