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Banca de DEFESA: JOEDNA CAVALCANTE PEREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOEDNA CAVALCANTE PEREIRA
DATA: 20/09/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia – CCS/UFPI
TÍTULO: BUTIONINA SULFOXIMINA POTENCIALIZA O EFEITO ANTITUMORAL DA DOXORRUBICINA: UMA ESTRATÉGIA SINÉRGICA CONTRA A QUIMIORRESISTÊNCIA E A TOXICIDADE SISTÊMICA
PALAVRAS-CHAVES: Butionina Sulfoximina; Doxorrubicina; Quimioterapia; Sinergismo antitumoral; Terapia combinada.
PÁGINAS: 200
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Doxorrubicina (DOX), embora amplamente utilizada no tratamento de tumores, tem seu uso limitado por efeitos adversos, como cardiotoxicidade, resistência adquirida das células tumorais. A Butionina Sulfoximina (BSO), um inibidor da síntese de glutationa (GSH), surge como uma solução promissora para potencializar os efeitos da DOX, tornando as células tumorais mais sensíveis à quimioterapia. Essa combinação pode superar a resistência e reduzir os efeitos adversos da DOX. Com isso, o trabalho aborda a eficácia da combinação de Butionina Sulfoximina (BSO) com Doxorrubicina (DOX) como estratégia terapêutica para superar a resistência à quimioterapia em diferentes tipos de câncer. A presente tese foi dividida em 3 capítulos. O primeiro capítulo se iniciou com uma revisão sistemática e meta- análise de estudos pré-clínicos sobre o uso da BSO em tratamentos contra o câncer, destacando a capacidade do BSO em potencializar os efeitos de outros tratamentos antineoplásicos, como a quimioterapia. O BSO mostrou-se eficaz na redução da quimiorresistência e na potencialização da citotoxicidade em vários tipos de câncer, o que sugere seu papel como um adjuvante promissor na terapia antitumoral. O segundo capítulo explora os efeitos sinérgicos de BSO combinado com DOX em diferentes linhagens celulares de câncer, incluindo B16F10 (melanoma murino), SNB-19 (glioblastoma humano), S180 (sarcoma murino), e SVEC4-10 (endotelial murina). Os estudos in vitro demonstraram que a combinação de BSO e DOX reduziu significativamente os valores de IC 50 para a maioria das linhagens celulares, indicando um efeito sinérgico. Além disso, a combinação foi mais eficaz do que DOX isoladamente na inibição da migração celular e na redução da clonogenicidade nas linhagens B16F10 e SVEC4-10. A atividade antioxidante endógena também foi modulada pela combinação, com uma redução significativa da atividade de GSH, enquanto CAT e SOD sofreram pouca alteração com o uso combinado. No terceiro capítulo, o trabalho focou na avaliação da segurança e eficácia antitumoral da combinação de BSO e DOX em um modelo animal de camundongos Swiss com tumor Sarcoma 180. Os resultados indicaram que BSO não induziu efeitos adversos significativos, demonstrando um perfil de segurança adequado para estudos pré-clínicos. A combinação inibiu significativamente o crescimento tumoral sem exacerbar os efeitos colaterais típicos da DOX, como a supressão hematológica e os danos hepáticos e cardíacos. Estes achados sugerem que a combinação de BSO com DOX é uma abordagem promissora para o tratamento do câncer, potencializando a eficácia antitumoral sem aumentar a toxicidade sistêmica. Tomando em conclusão que a combinação de BSO com DOX não só melhora a eficácia do tratamento antitumoral como também preserva a segurança sistêmica, oferecendo uma estratégia promissora para superar a resistência à quimioterapia em diferentes tipos de câncer tratados com doxorrubicina.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3107513 - DALTON DITTZ JUNIOR
Presidente - 2128442 - FELIPE CAVALCANTI CARNEIRO DA SILVA
Externo ao Programa - 2950101 - FRANCISCO LEONARDO TORRES LEAL
Interno - 1731057 - JOAO MARCELO DE CASTRO E SOUSA
Externo ao Programa - 037.890.063-35 - JOSE IVO ARAUJO BESERRA FILHO - UFPI
Externo à Instituição - JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA FERREIRA - UNCISAL
Notícia cadastrada em: 10/09/2024 10:24
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