O grupo de substancias hirsustatina foi isolado inicialmente em 2005, juntamente com outros compostos, onde, inicialmente, os estudos com estas substancias mostraram que algumas delas apresentavam função antiparasitária no tratamento contra a malária. Diversos agentes parasitários já foram descritos com potencial ação anticancerígena, devido aos seus efeitos altamente tóxicos. Nesse sentido o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial toxico, citotóxico e mutagênico da hirsutatina. Os[f1] resultados obtidos a partir da exposição dos náuplios das artêmias a ação da hirsutatina a nos períodos de 24 e 48 horas, demonstram que a mesma possui elevada toxicidade, A atividade antimitótica foi avaliada utilizando o modelo de meristema de raiz de Allium cepa, O tratamento com hirsutatina a apresentou mudanças significativas no índice mitótico das raízes, quanto maior a dose testada maior foi a inibição ocasionada, demonstrando atividade dependente da concentração utilizada. O presente estudo também demonstrou que todas as concentrações da hirsutatina a apresentaram efeito citotóxico nas células de S180 conforme revelado pelo ensaio MTT, A genotoxicidade da hirsutatina a também foi avaliada no estudo através do ensaio de cometa, através dos resultados obtidos observou-se que a genotoxicidade da hirsutatina a pode estar associada a processos de estresse oxidativo. Através das avaliações realizadas no teste de CBMN, pode-se supor que os possíveis mecanismos de morte celular correlacionados com a hirsutatina são provocados por danos ao material genético das células. Os resultados dessa avaliação demonstram a necessidade de uma avaliação mais ampla da capacidade antitumoral dessa substância, porem a mesma se mostrou promissora para eventuais formulações antitumorais no futuRO.