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Banca de QUALIFICAÇÃO: MYLENA SILVA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYLENA SILVA DA SILVA
DATA: 30/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
TÍTULO: Avaliação do Efeito Anticonvulsivante do Óxido de Rosa em Nanopartículas.
PALAVRAS-CHAVES: ÓXIDO DE ROSA; PENTILENOTETRAZOL; EPILEPSIA.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Segundo a Organização Mundial da Saúde mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, tornando-se
uma das doenças neurológicas mais comuns. No Brasil, todos os anos são diagnosticados 340 mil novos casos da doença,
havendo 1,8 milhão de pacientes com quadros ativos, sendo que pelo menos 9 milhões de pessoas já apresentaram crise
epilética alguma vez na vida. Portanto, trata-se de um distúrbio cerebral ocasionado pela predisposição a ter convulsões
não provocadas recorrentes, cuja fisiopatologia envolve processos inflamatórios mediados por citocinas, astrócitos e
micróglias para promover epileptogênese e convulsões frequentes, de modo que a ocorrência desses episódios de crises
subsequentes podem levar a neuroinflamação; bem como o envolvimento de neurotransmissores como ácido gama-
aminobutírico (GABA); glutamato e a participação dos canais iônicos. A abordagem inicial do tratamento é baseada na
administração crônica de drogas anticonvulsivantes, no entanto nenhum deles encontra-se livre de efeitos colaterais ou
interações medicamentosas, o que acaba comprometendo a qualidade de vida do paciente, surgindo a necessidade de
novas alternativas com melhor tolerabilidade e eficácia. Os produtos naturais derivados de plantas já demonstraram em
vários estudos um potencial interesse terapêutico para o tratamento da epilepsia, principalmente os óleos essenciais
devido ao grande teor de compostos bioativos que possuem. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do óxido
de rosa em modelos animais de convulsão. Para tanto, foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas. Para os
testes, os grupos de camundongos foram previamente tratados com veículo (10 mL/kg, v.o.), diazepam (2 mg/kg, v.o) e
óxido de rosa puro e nanoencapsulado em albumina (5, 10, 20 mg/kg, v.o.) e posteriormente com pentilenotetrazol (100
mg/kg, i.p.) e avaliados quanto aos seguintes parâmetros: quantidade de convulsões, latência para primeira convulsão e
tempo de morte. Além disso, foi realizado o docking molecular para investigar possível ligação entre o O.R e PTZ. Os
resultados obtidos inicialmente demonstraram que os animais tratados com OR apresentaram efeitos anticonvulsivantes

quando comparados ao controle negativo. Os grupos tratados com a formulação nanoencapsulada apresentou resultados
melhores em relação a substância pura, principalmente no que diz respeito ao tempo de morte. Na análise de docking
molecular, foi observado que o OR se liga no receptor GABA-  A , impedindo assim a ligação do PTZ nos sítios desse
receptor e impedindo que ele induza a convulsão. Desse modo, pode-se concluir que o óxido de rosa apresenta potencial
anticonvulsivante e que precisa ser melhor estudado para essa finalidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2157495 - ANDERSON NOGUEIRA MENDES
Interno - 2714919 - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO
Externo ao Programa - 4546016 - HILRIS ROCHA E SILVA
Presidente - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Interno - 2199134 - MARCILIA PINHEIRO DA COSTA
Notícia cadastrada em: 19/05/2023 15:35
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