Objetivou-se avaliar estratégias de conservação de Palma Forrageira submetidas a diferentes períodos de armazenamento pós-colheita e na forma de silagem. Foi utilizado três variedades de palma forrageira: Nopalea cochinillifera, variedades Doce Miúda e Doce Baiana, e Opuntia tuna, variedade Orelha de Elefante Mexicana (OEM). As palmas foram coletas após 2 anos do plantio em condições de sequeiro, onde foram colhidas e armazenadas em galpão ventilado, em paletes de madeira, amontoados com 200 cladódios. Com o excedente do material na colheita, foram confeccionadas silagens de palma. No primeiro experimento o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5 (variedades de palma forrageira x períodos de armazenamentos 0, 15, 30, 45 e 60 dias), com três repetições em que avaliou os períodos de armazenamentos das variedades de palma forrageira. Para a análise de perda de água, não houve efeito (P>0,0978) para interação dos fatores (variedades de palma x períodos de armazenamento), onde variedade Doce Baiana apresentou maior perda de água ao longo do tempo. Para a composição química pós-colheita, houve efeito de interação (P<0,05) para todas as variáveis avaliadas, com exceção para fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), Carboidratos Não Fibrosos (CNF), Lignina, Hemicelulose e Celulose. Quanto à composição de macronutrientes e micronutrientes, houve efeito (P<0,05) para interação dos fatores apenas para as variáveis Cobre (Cu) e Zinco (Zn). No segundo experimento utilizou um delineamento inteiramente casualizado, com 12 tratamentos, os tratamentos corresponderam à combinação de diferentes variedades de palma forrageira e períodos de armazenamento e suas silagens, com três repetições. Para a composição química nos períodos armazenamento em comparação com a silagem, houve diferença significativa entre as variedades de palma forrageira. Para as perdas por gases e efluentes das silagens de palma, não houve diferença (P>0,05) entre as variedades, entretanto para RMS, a variedade Doce Baiana apresentou menor teor (90,60). Houve efeito de interação entre os fatores massa (in natura e silagem) e variedades de palma forrageira (Doce Miúda, Doce Baiana e OEM) para pH e capacidade tampão (CT). Na estabilidade em aerobiose, houve efeito de interação (P<0,0073) entre os fatores (variedades de palma forrageira × tempo de exposição ao ar) somente para a temperatura superficial das silagens. As variedades de palma forrageira Doce Miúda e Orelha de Elefante Mexicana armazenadas até 60 dias pós-colheita e na forma de silagem, não apresentam perdas relevantes na qualidade nutricional, indicadas como boas estratégias de conservação de forragem para alimentação animal.