Energia Metabolizável do milho para aves não é prejudicada pela infestação por Sitophilus zeamais
avicultura, armazenamento, composição energética, híbridos de milho.
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar a energia metabolizável do milho para frangos de corte em função da variedade e ataque ou não por Sitophilus zeamais nos períodos de armazenamento de 0, 30 e 60 dias. O ensaio teve duração de oito dias, utilizando o método de coleta total de excretas. Para a determinação da Energia Metabolizável Aparente (EMA) e aparente corrigida (EMAn) do milho, foram utilizados 245 pintos de corte machos, da linhagem Cobb500, do 12º aos 20º dias de idade. O experimento foi composto de 7 Dietas, para obtenção dos seis tratamentos (fatorial 2x3- duas variedades de milho x três períodos de armazenamento) em função da metodologia de determinação da energia metabolizável do milho citado anteriormente. No período da coleta, as sobras de ração foram pesadas para quantificar o consumo de ração. As amostras das rações foram identificadas e armazenadas em freezer para posteriores analises. As amostras de excretas e rações foram encaminhadas ao Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, para determinar os teores de matéria seca, proteína bruta e energia bruta. Não houve interação significativa (P>0,05) entre a variedade do milho e o período de armazenamento. Não houve diferença significativa entre as EMAn na MS e EMAn na MN pelo teste SNK (5%) em relação as variedades de milho submetido a infestação por Sitophilus zeamais (0-sem ataque, 30 e 60 dias). A energia metabolizável do milho não foi afetada em função da variedade e nem do ataque por Sitophilus zeamais em dietas de frangos de corte nos períodos de armazenamento de 0, 30 e 60 dias.