O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a utilização de artefatos, como forma de enriquecimento ambiental sobre parâmetros de sanguíneos e fisiológicos para suínos a fase de creche. Foram utilizados 28 suínos, machos, castrados com 38 dias de vida, das raças landrace e large White, distribuídos em quatro baia, sendo sete animais por baia. Os tratamentos consistiram na presença e ausência de artefatos, pneus de 45 cm de diâmetro, como meio enriquecedor do ambiente. Nas duas baias que receberam os artefatos, estes foram oferecidos durante sete dias e as variáveis analisadas foram o hemograma, leucograma, temperatura retal, temperatura de superfície da carúncula do olho, do flanco e do pescoço, além da frequência respiratória. O valor do hematócrito, proteínas totais, fibrinogênio e neutrófilos diferiram significamente (p<0,05) entre os animais que receberam o artefato daqueles que não receberam. Houve diferença estatística para a variável de fibrinogênio quando retirou-se o artefato das baias (p<0,05). As temperaturas retais dos animais que receberam o artefato formam mais baixas pelo período da manhã. A frequência respiratória e a temperatura retal dos animais aumentaram quando se retirou o artefato. A utilização de artefatos, como forma de enriquecimento ambiental, melhora o conforto de leitões na fase de creche.