Objetivou-se avaliar o uso de artefatos, como forma de enriquecimento ambiental e seu efeito no comportamento e parâmetros fisiológicos de suínos na fase de creche. Foram utilizados 28 suínos, machos, castrados com 38 dias de vida, oriundos das raças landrace e large White, distribuídos igualmente em quatro baias. Os tratamentos foram aplicados em dois períodos consecutivos, com duração de sete dias cada um, onde, no Período 1 (P1) consistiram na presença e ausência de artefato, avaliados durante sete dias e Período 2 (P2) onde foi retirado o artefato das baias que haviam sido instaladas no P1. O artefato consistia em pneus de 45 cm de diâmetro, nas duas baias que o receberam, estes foram oferecidos durante sete dias, com a retirada diária, para limpeza, afim de manter o interesse do animal. Durante os dois períodos foram coletados parâmetros ambientais para caracterização do estresse térmico, a analise comportamental, foi realizada nos três primeiros dias de cada período, para observar o efeito da instalação no P1, e da retirada no P2, os parâmetros comportamentais foram coletados, diuturnamente, por meio de observação visual em tempo real a cada 15 minutos das 8:00 às 18:00 horas. Onde se utilizou os tipos de comportamentos adaptados de Campos et al. (2010) e Kiefer et al. (2009), os parâmetros fisiológicos foi realizado nos três dias consecutivos após a análise comportamental, com coleta realizadas nos turnos manhã e tarde, as variáveis fisiológicas foram frequência respiratória, temperatura retal, temperatura de superfície da carúncula do olho, do flanco e do pescoço. Na análise comportamental foi observado no P1 que houve diferença significativa a 5% de probabilidade para as frequências observadas das variáveis positivas dormindo, bebendo, brincando com o brinquedo (BCB), brigando, fuçando outro, deitado acordado e comendo, e no P2 houve diferença significativa a 5% de probabilidade para as frequências observadas das variáveis positivas brigando, dormindo deitado acordado, bebendo, BCB, e defecando.