Objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de ureia na dieta de vacas lactantes confinadas com dietas a base de silagem de sorgo, verificando parâmetros nutricionais, produtivos e o comportamento ingestivo. Foram utilizadas 05 vacas lactantes ¾ Holandesa x ¼ Gir Leiteiro, no terço médio de lactação, com idade média de 60 meses e peso corporal médio de 518 kg ± 52 kg que foram distribuídas em cinco tratamentos, em delineamento experimental de quadrado latino 5x5, com um quadrado. Os tratamentos forma constituídos de concentrações diferentes de ureia: U-50 (5,7 g de ureia/Kg); U-75 (8,6 g de ureia/Kg); U-100 (11,4 g de ureia/Kg); U-125 (14,3 g de ureia/Kg) e U-150 (17,1 g de ureia/Kg). Os resultados para as concentrações de ureia, foram analisados estatisticamente por meio de análises de variância e regressão a 0,05 de significância com o auxílio do programa SAEG (versão 9.0). Não houve efeito significativo das concentrações de ureia sobre a produção e a composição do leite (P>0,05). O consumo alimentar, as digestibilidade aparentes da matéria seca e dos nutrientes (PB, FDN, EE, CNF e NDT), os parâmetros ruminais (pH, sedimentação e redução), glicose sanguínea e temperatura retal não foram afetados pelas concentrações de ureia (P>0,05). Não foram observados efeitos significativos no comportamento ingestivo em vacas lactantes alimentadas com níveis de ureia confinadas com dietas a base de silagem de sorgo. Os resultados expostos no presente estudo mostram a eficiência da substituição da fonte de proteína de origem vegetal por nitrogênio não proteico em dietas a base de silagem de sorgo de vacas lactantes. Tendo em vista que as concentrações de ureia usadas no presente estudo não afetaram o consumo, produção e composição de leite e o comportamento ingestivo das vacas lactantes de alta produção.