Objetivou-se avaliar o efeito do ambiente de criação e dos diferentes turnos sobre os parâmetros fisiológicos e desempenho em coelhos da raça Nova Zelândia. O trabalho foi conduzido nos meses de junho e julho de 2019, foram utilizados 12 coelhos com 45 dias de vida, distribuídos em delineamento de blocos casualizados (DBC) com 6 tratamentos (efeitos fixos: ambientes de criação – controlado e não controlado; turnos: manhã, tarde e noite) e 12 repetições (animais). Para caracterização do ambiente, foram coletadas: temperatura do ambiente e umidade relativa do ar, para determinação do índice de temperatura e umidade. Foram mensurados os parâmetros: temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura corporal e temperatura da orelha, bem como, os dados de consumo e peso durante 15 dias consecutivos, três vezes ao dia, nas duas unidades de alojamento, nos períodos: manhã (07h00min), tarde (13h00min) e noite (21h00min). A partir dos dados coletados foi determinado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), para avaliar se houve estresse térmico, em quantos dias e quais ambientes e turnos e relacionar essas informações com os parâmetros fisiológicos obtidos. Os resultados demonstraram que no ambiente não controlado, houve estresse térmico todos os dias (sempre no turno da tarde), já no ambiente controlado ausência de estresse em todos os 15 dias do experimento. Observou-se que houve efeito significativo entre todos os parâmetros fisiológicos avaliados, levando-se em consideração o ambiente de criação, ilustrando a reação fisiológica dos coelhos para tentar manter a homeotermia. Conclui-se, assim, que o estresse por calor afetou negativamente a fisiologia dos animais em crescimento, o que sugere a necessidade de se dar maior importância as condições térmicas dos ambientes de criação.