O horizonte do presente estudo é interpretar indícios e memórias relacionadas à educadora Maria da Conceição Sousa de Carvalho, com foco na sua produção intelectual e atuação como docente e gestora na Universidade Federal do Piauí. O estudo é norteado pela seguinte questão: Como se deu a trajetória da docente na UFPI, entre anos 1974 a 1995? Nessa perspectiva, tem-se como objetivo investigar sua atuação em sala de aula, como também, suas marcas nos cargos de gestão - como chefe e subchefe do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino – DMTE, diretora e vice-diretora do Centro Ciências da Educação – CCE -, sua participação na criação do Curso de Mestrado em Educação atual Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGED/UFPI e da Revista Educação e Compromisso. O estudo também busca analisar a produção intelectual de Ceiça Carvalho que tem como objeto de pesquisa a UFPI: sua dissertação de mestrado, editoriais e o artigo publicado na Revista Educação e Compromisso. Teoricamente a investigação alinha-se com as ideias de Ginzburg (1990) sobre o paradigma indiciário, Thompson (2010) abordando as novas formas de pesquisar no âmbito da história, Ricoeur (2007) com suas argumentações sobre imaginário, memória e esquecimento, Le Goff (1984-2003) com o conceito documento/monumento, Cellard (2012) com as orientações em relação ao tratamento de fontes documentais e Duarte (2004) nas questões sobre entrevistas semiestruturadas. Por meio deste trabalho é possível interpretar alguns avanços no Centro de Ciências da Educação da UFPI, apontando algumas contribuições deixadas por sua participação nas atividades no âmbito universitário piauiense.