O trabalho pedagógico com crianças que apresentam Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve, em alguns casos, o uso de estratégias de Tecnologia Assistiva com o intuito de possibilitar o processo de ensino e aprendizagem, assim como para o aprimoramento das habilidades. De modo geral, observa-se que esse trabalho vem sendo desenvolvido por professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Nesse sentido, a presente pesquisa de Mestrado vinculado à Linha de Pesquisa Educação, Diversidade/Diferença e Inclusão do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí tem por objetivo identificar o uso da Tecnologia Assistiva (TA) por professores do Atendimento Educacional Especializado com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto da pandemia ocasionada pela COVID-19. Para tanto, faz-se necessário inicialmente identificar as formas de TA utilizadas pelo professor de educação especial na sua prática com alunos com autismo no Atendimento Educacional Especializado (AEE), bem como conhecer as dificuldades enfrentadas por no uso desses recursos no cotidiano. Com base nos objetivos do estudo é pertinente analisar, na perspectiva do(a) professor(a), a relevância de recursos e serviços da TA bem com sua utilização com aluno com autismo e compreender as implicações da utilização nesse processo. A pesquisa é de natureza qualitativa do tipo descritiva e como instrumentos de pesquisa e coleta de dados serão utilizados um questionário e uma entrevista semiestruturada gravada. Serão participantes desse estudo duas professoras do Atendimento Educacional Especializado, sendo uma da rede pública municipal e a outra de uma escola da rede particular de ensino. Os dados coletados serão analisados a partir da Análise de Conteúdo. A pesquisa foi realizada com professores de alunos com autismo que atuam no Atendimento Educacional Especializado na rede pública e privada de ensino. Os resultados evidenciam que o atendimento educacional especializado realizado com alunos com autismo na pandemia alocou mais dificuldades que benefícios para os professores e alunos pertencentes a modalidade da Educação Especial.