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Banca de DEFESA: ROMÁRIO RAWLYSON PEREIRA DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMÁRIO RAWLYSON PEREIRA DO NASCIMENTO
DATA: 14/08/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório Maria Salomé de Oliveira Cabral–CCE/UFPI
TÍTULO:

DESCOLONIZANDO SEXUALIDADES E CURRÍCULO NA ESCOLA: CONFETOS PRODUZIDOS POR JOVENS DA ILHA



PALAVRAS-CHAVES:

Sexualidades na escola. Currículo. Jovens. Ensino Médio. Sociopoética.


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A sexualidade é parte integrante das experiências juvenis na escola, nessa perspectiva, a presente pesquisa objetiva analisar as linhas de pensamento dos jovens do Ensino Médio de uma Escola Pública, em Ilha Grande-PI por meio de ideias e confetos produzidos sobre o tema sexualidade na escola. Para tanto, as ações deste trabalho terão como parâmetros os seguintes questionamentos: O que os jovens da Ilha pensam acerca da sexualidade? Que problemas mobilizam estes jovens em torno do tema gerador em questão? Quais as diferentes formas de pensar a sexualidade para além daquilo que está instituído pelo currículo formal da escola? Quais as linhas de fuga criadas pelos jovens da Ilha frente aos controles exercidos pelo currículo formal em relação à sexualidade? A presente pesquisa utilizou como método de pesquisa a Sociopoética a partir das leituras de Petit (2002), Gauthier (2012), Adad (2011), dentre outros. A Sociopoética faz uso da produção de conhecimento coletivo que não se preocupa com os conceitos que já estão dados, que demasiadamente naturalizamos, mas com a produção de novos conceitos, outras maneiras de problematizar o tema gerador. A técnica de produção dos dados envolveu primeiramente exercícios de ativação corporal, em seguida ainda com os corpos em movimento foram distribuídos novelos de lã para que os jovens soltassem as linhas da sexualidade em múltiplas direções a partir de seus percursos. Após a formação de um emaranhado de linhas os jovens mergulharam no rizoma da sexualidade na escola e ao sair cada um transpôs a experiência vivida para a linguagem plástica usando papel e tinta guache. Posteriormente, houve a partilha do sensível na qual os jovens falaram de suas experiências. A partir da análise dos dados foi possível identificar os seguintes confetos: Sexualidade Enganchada; Família Geração de Pedra; Sexualidade Liberdade Colorida; Sexualidade que Se Assume e Não Pode Voltar Atrás; Sexualidade Dor Inventando Coisa; Sexualidade Crazy; Sexualidade Grupinho da Diversidade e Sexualidade Estranho. Os confetos apontam para a descolonização do currículo, pois propõem diferentes formas de pensar as sexualidades na escola distantes do currículo proposto pela escola pesquisada e pelos parâmetros educacionais governamentais, na medida em que os jovens se contrapõem a uma educação sexual voltada de maneira excessiva para os cuidados com o corpo e com a saúde sexual e reprodutiva. A análise dos dados foi subsidiada através de estudos sobre Sexualidade e Currículo, tais como: Butler (2001), Foucault (1979; 1988), Louro (2001); 2004), Spargo (2006), Corazza (2001), Brasil (1997), Furlani (2003), Cesar (2011), Larrosa (2002), dentre outros. Esta pesquisa torna-se importante por possibilitar a emergência de diferentes formas de pensar a sexualidade e o currículo escolar a partir dos próprios jovens.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1728592 - SHARA JANE HOLANDA COSTA ADAD
Interno - 423552 - FRANCIS MUSA BOAKARI
Externo ao Programa - 1167589 - FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - SANDRO SOARES DE SOUZA - UERN
Notícia cadastrada em: 14/07/2014 16:48
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