Os nanotubos de titanato de sódio foram sintetizados através do método hidrotérmico assistido por microondas, posteriormente foram realizadas trocas iônicas dos íons Na+ pelos íons Ce4+ e/ou Ga3+. As efetivas trocas iônicas foram confirmadas através dos resultados de DRX e Raman. Este é o primeiro biomaterial de nanotubo de titanato trocados com íons gálio e cério na literatura. Os processos de troca de íons preservaram a estrutura tubular original dos nanotubos titanatos com mudanças relevantes no ambiente superficial e interlamelar. Estes materiais mostraram uma estrutura complexa, com a formação de CeO2, β-Ga2O3, α-GaOOH, como também a intercalação dos íons Ce4+ e Ga3+ nos espaços intercamadas dos nanotubos. Esta interação pode dar origem a inúmeras aplicações biológicas, devido também a capacidade de liberação iônica. A toxicidade dos materiais produzidos foi analisada através do teste de Allium cepa e verificou-se que os nanotubos de titanato de gálio apresentou baixa toxicidade em concentração até 0,02 mg/mL e a reutilizada dos nanotubos de titanato de gálio se apresentou não tóxico nas concentrações 0,02 mg/mL 0,01 mg/mL e 0,5 mg/mL, resultados estes, que os tornam materiais promissores em possíveis aplicações na área da saúde, devido ao fato de não apresentarem toxicidade.