As gomas naturais são polissacarídeos de origem vegetal e animal, consistindo de muitas unidades monossacarídicas covalentemente unidas umas com as outras por ligação glicosídica, linearmente ou ramificadas. A modificação foi confirmada por Ressonância Magnética Nuclear (RMN 1H), espectroscopia infravermelha (FTIR), cromatografia de permeação em gel (GPC), potencial zeta e análise termogravimétrica (TG). Além disso, a modificação química alterou a massa molar e a carga superficial do CG e a ligação do grupo amino aos polímeros CG foi confirmada por espectros FTIR. Além disso, foram realizados testes de citotoxicidade onde a viabilidade celular foi estimada por um ensaio de MTT em macrófagos RAW 264.7. Através destes testes, verificou-se que a amina causou um aumento na estabilidade térmica dos compostos amino e não apresentou potencial citotóxico em concentrações abaixo de 50,0 mg/L. Com base na fonte, eles são classificados em diferentes grupos: gomas de exsudato de plantas, gomas de sementes, gomas microbianas, gomas de animais e gomas de algas marinhas. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo de reologia e cinético de degradação térmica de derivados aminados da goma de cajueiro. Materiais aminados da goma de caju (CG) foram sintetizados utilizando etilenodiamina em duas rotas distintas. Os produtos foram caracterizados por espectroscopia de IR, Análise de Reologia e análise térmica. Através do espectro de infravermelho, na região de 1572 e 1546 bandas características de ligações N – H e deformação angular no plano de plano, constatando-se a modificação da goma natural. Em todos os casos, CGA1 e CGA2 apresentaram maior tensão de cisalhamento em comparação com CG, o aumento dos fenômenos pseudoplásticos encontrados em CGA1 e CGA2 indicam a geração de novas associações intermoleculares entre polissacarídeos e o grupo amino. A degradação térmica da goma de caju e derivados aminados (CGA1 e CGA2) foi avaliada por termogravimetria e espectroscopia de infravermelho. As energias de ativação seguem a ordem: CGA1 > CGA2 > CG. A energia de ativação obtida pelo método de Kissinger é um valor intermediário entre os valores de Ea determinados pelo uso de Flynn-Wall-Ozawa na mesma faixa de temperatura (a = 0,35 e 0,4) e permanecem na faixa de 108-209 kJ mol -1 .