FOSFATAÇÃO DA CELULOSE PARA REMOÇÃO DO CORANTE VERDE BRILHANTE DE MEIO AQUOSO
Celulose, modificação, fosfatação, adsorção.
A celulose é o biopolímero mais abundante da natureza, e tem sido alvo de diversas investigações, principalmente através de suas modificações, para melhorar as propriedades já existentes. Assim, este trabalho teve a finalidade de modificar quimicamente a superfície da celulose através da incorporação dos agentes fosfatantes, ácido metafosfórico (Cel-AMF) e o cloroetilfosfato (Cel-ClF), para aplicar na remoção do corante verde brilhante de meio aquoso, avaliando os parâmetros: tempo, pH, temperatura e concentração. Os materiais foram caracterizados utilizando as técnicas de difração de raios-X, infravermelho, ressonância magnética nuclear de 31P e termogravimetria, que comprovaram a eficiência da reação. Por meio dos testes de adsorção foi possível determinar que o tempo de equilíbrio foi de 20, 10 e 120 min, para a Cel-pura, Cel-AMF e Cel-ClF, respectivamente, e que nos três casos os dados experimentais são melhor ajustados ao modelo pseudo-segunda ordem. A melhor remoção ocorreu em pH 10, para os três materiais estudados, e aumentou significativamente após a fosfatação da celulose sendo comprovado por a capacidade máxima de adsorção que foi de 46,7, 58,42 e 90,5 mg g-1 paracelulose pura, 124,9, 144,5 e 150,0 mg g-1 para a Cel-AMF e 113,6, 114,2 e 112,1mg g-1 na Cel-ClF, a 25 ºC, 35 ºC e 45 ºC, respectivamente. Assim, as celuloses modificadas quimicamente apresentaram capacidade de remoção do corante verde brilhante superior à da celulose pura, o que propicia a estes materiais uma aplicabilidade útil.