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Banca de DEFESA: STÉPHANIE AGUIAR DE NEGREIROS MATOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STÉPHANIE AGUIAR DE NEGREIROS MATOS SILVA
DATA: 07/05/2021
HORA: 14:00
LOCAL: sistema remoto
TÍTULO: SÍNTESE E ESTABILIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA MEDIADAS PELO EXTRATO ETANÓLICO DAS CASCAS DE Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.: CARACTERIZAÇÃO E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS.
PALAVRAS-CHAVES: nanopartículas de prata,citotoxicidade, antibacteriano, prata, mimosa, flavonoides.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

 

Nanopartículas são materiais em escala nanométrica, com diversas aplicações na ciência, principalmente na nanomedicina. As nanopartículas de prata apresentam grandes propriedades ópticas e antimicrobianas, entretanto, tendem a apresentar alta toxicidade em células eucarióticas, e gerar componentes tóxicos ao meio ambiente.  A síntese verde vem, portanto, sendo utilizada como uma alternativa ambientalmente amigável e de menor toxicidade, onde há o uso principalmente de componentes vegetais, como o extrato de plantas, visando à síntese, estabilização e redução destes nanomateriais. A espécie Mimosa tenuiflora (Willd). Poir., conhecida popularmente como jurema preta, apresenta vários metabólitos secundários que podem contribuir para o sucesso das reações envolvidas na síntese de nanopartículas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo sintetizar e caracterizar nanopartículas de prata, utilizando o extrato etanólico das cascas de M. tenuiflora, além de avaliar suas atividades biológicas em modelos de Leishmania amazonensis, células bacterianas, eritrócitos humanos O+ e células tumorais humanas. Seis nanopartículas de prata foram sintetizadas, utilizando concentrações diferentes do extrato (1; 0,5 e 0,25 mg/mL) e em dois pHs (7 e 9). O monitoramento da estabilidade das amostras foi realizado por Espectroscopia de Absorção Molecular no Ultravioleta Visível (UV-Vis). Das, 6 nanopartículas obtidas 4 permaneceram estáveis.  Então, as amostras que se apresentaram estáveis tiveram suas características observadas, por Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Potencial Zeta, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Microscopia de Força Atômica (MFA) e Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). A partir destas técnicas, foi possível observar que as nanopartículas apresentaram-se em formato esférico, com tamanhos médios entre 78,98 e 33,22nm e detentoras de estabilidade por até 5 meses, principalmente a 0,25 mg/mL de extrato em pH 9 (MT0,025b). Diante disto, as atividades biológicas nos modelos de L. amazonensis, células bacterianas, eritrócitos humanos O+ e células tumorais humanas, foram realizadas. Todas demonstraram atividade frente às estirpes bacterianas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli, com destaque para MT0,025b. As amostras provocaram lise de eritrócitos somente na maior concentração avaliada e não apresentaram citotoxicidade em células tumorais humanas avaliadas, com exceção de MT0,1a (1 mg/mL de extrato em pH 7) que apresentou hemólise nas duas maiores concentrações do teste e toxicidade somente em linhagem de células HCT-116. Também não foi possível observar atividade antileishmania. Além disso, com exceção de MT0,025b, as amostras apresentaram capacidade antioxidante satisfatória pelo método de DPPH. Mediante estes apontamentos, as atividades biológicas observadas neste estudo podem estar associadas à concentração de extrato, pH e ao tamanho das nanopartículas. Estes resultados confirmam que Mimosa tenuiflora é um excelente agente para a redução e síntese de nanopartículas de prata e abrem caminho para testes futuros relacionados à especificidade em estirpes bacterianas gram-positivas e gram-negativas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 995.992.603-68 - ALYNE RODRIGUES DE ARAUJO - UFPI
Interno - 2140923 - ANA JERSIA ARAUJO
Presidente - 2231318 - JOSE DELANO BARRETO MARINHO FILHO
Externo ao Programa - 2199134 - MARCILIA PINHEIRO DA COSTA
Notícia cadastrada em: 22/04/2021 15:48
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