ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO DOS POLIMORFISMOS DO GENE 5HT2A (T102C e A-1438G) E DO GENE SLC6A3 (3’ UTR VNTR) E TABAGISMO EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE PARNAÍBA – PI.
PALAVRAS-CHAVE: Tabagismo, associação genética, via dopaminérgica, via serotoninérgica, polimorfismos.
O tabagismo representa uma das causas mais prevalente de morbidade e mortalidade. Estudos tem apontado uma forte relação entre o comportamento tabagista e o componente genético. Estudos tem apontado uma forte relação entre o comportamento tabagista e o componente genético. Polimorfismos genéticos na via dopaminérgica, a exemplo do polimorfismo de 40 pares de bases em VNTR na região 3’ (3’UTR) não traduzida do gene transportador de dopamina (SLC6A3), e serotoninérgica, tais como os polimorfismos T102C e o A -1438G do gene receptor de serotonina (5-HT2A) foram relacionados ao hábito tabagista. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência e investigar a associação destes polimorfismos com o uso do tabaco na população parnaibana - PI. Uma amostra de 171 controles e 155 fumantes foi analisada mediante a aplicação de um questionário com informações sobre as características do hábito e o grau de dependência à nicotina para posterior análise estatística inferencial. Os dados apontaram que a maioria dos fumantes: inicaram o hábito após os 17 anos de idade (61,94%); possuem frequência diária do hábito (74,84%); consomem até 20 cigarros por dia (84,52%); tentaram realizar alguma tentativa de abandono (65,81%); apresentaram curto período de abstinência (69,61%) quando das tentativas e dependência leve a nicotina (72,90%). Os testes estatísticos exibiram associação significativa entre as características verificadas na população e os polimorfismos em estudo, corroborando com os dados já referidos na literatura e serão abordados na discussão no ato da defesa.