Notícias

Banca de DEFESA: BRUNO ILES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO ILES
DATA: 20/02/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório Leste / Medicina
TÍTULO: NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS COMO VEÍCULO DE LIBERAÇÃO DO ALENDRONATO DE SÓDIO: ESTUDO DE EFICÁCIA E TOXICIDADE GASTROINTESTINAL
PALAVRAS-CHAVES: Nanopartículas poliméricas, Goma do Cajueiro, Bifosfonatos, Alendronato de Sódio
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A osteoporose é uma doença óssea metabólica, caracterizada pela perda da massa óssea e uma deformação da microarquitetura do tecido ósseo. Na atualidade, a terapia para o controle e tratamento das doenças ósseas é a utilização dos bifosfonatos. Entre estes, o alendronato de sódio é o fármaco mais utilizada devido à um maior relato de benefício em prevenção de fraturas e à maior comodidade posológica. Entretanto, o uso contínuo do alendronato pode levar a problemas gástricos, o que limita o uso deste composto. Diante disso, veículos de liberação controlada, como nanopartículas constituídas por polímeros biodegradáveis modificados tem atraído a atenção de pesquisadores devido as suas potencialidades terapêuticas. Objetivos: o presente trabalho teve como objetivo sintetizar nanopartículas poliméricas utilizando dois polímeros naturais, como um novo veículo de liberação do alendronato de sódio, além de caracterizar e avaliar sua toxicidade gástrica em ratas. Metodologias: as nanopartículas foram formuladas por nanoemulsão utilizando diferentes concentrações de fármaco e de polímeros, a fim de elucidar uma melhor interação entre polímero e fármaco. Para caracterização das nanopartículas, técnicas como DLS, microscopia de força atômica, FTIR e ensaio de liberação in vitro foram utilizadas. Posteriormente, o melhor sistema foi definido, e ensaios de lesão gástrica utilizando o alendronato de sódio e a nanopartícula foram
realizados. Dosagens dos níveis de malondialdeído e da enzima mieloperoxidase foram realizados, bem como análises histológicas. Em seguida, ensaios de viabilidade celular utilizando células de osteoblastos murinos foram realizados através da metodologia de MTT. Resultados: Os ensaios de caracterização realizados, evidenciaram que as nanopartículas formuladas apresentam formatos esféricos e arredondados, com tamanhos entre 268,50 nm e 51,02 nm. Além disso, ensaios de eficiência de incorporação demonstraram que o sistema com maiores concentrações de polímero e fármaco, exibiram uma incorporação total de 98,5 %, com uma liberação controlada em 420 minutos. Posteriormente, os ensaios de lesão gástrica, demonstraram que a nanopartícula polimérica causou menos danos a mucosa gástrica de ratas quando comparado com o alendronato de sódio. Ademais, os resultados em células de osteoblastos evidenciaram que a nanopartícula nas maiores concentração não diminui a
viabilidade celular quando comparado com o alendronato de sódio. Conclusão: os estudos demonstraram que a nanoformulação do alendronato de sódio não causa danos a mucosa gástrica de roedores, bem como preserva a viabilidade celular de osteoblastos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Presidente - 1680593 - JAND VENES ROLIM MEDEIROS
Externo à Instituição - LUCAS ANTONIO DUARTE NICOLAU - UFPI
Externo ao Programa - 1774210 - VINICIUS SAURA CARDOSO
Notícia cadastrada em: 06/02/2020 11:04
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | jbdocker01.instancia1 07/11/2024 15:54