O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurológico que
se traduz em estágios de atenção e desenvolvimento inadequado, seja por alta pressão ou
excitação. É um dos problemas neurológicos mais comuns na Infância, que leva os
indivíduos a não ter foco nas atividades, falta de perseverança, e desorganização. O TDAH
em adultos está associado a baixo desempenho, ausência no campo profissional e
problemas que pode levar ao desemprego, além de altos níveis de conflito pessoal. Estudos
apontam, que o diagnóstico do TDAH se dá por critérios predominantemente clínicos. O
EEG é o método mais amplamente utilizado para monitoramento, sendo utilizado para
registrar as atividades elétricas de bilhões de neurônios e conexões entre as áreas do córtex
cerebral, sendo também uma boa opção para a análise e explicação dos efeitos
neurofisiológicos no sistema nervoso central (SNC). A Associação Brasileira do Déficit de
Atenção, recomenda os fármacos estimulantes lisdexanfetamina e metilfenidato para
indivíduos que apresentam TDAH, e outros distúrbios como ansiedade, obesidade dentre
outros. O projeto tem como objetivo principal investigar através da eletroencefalografia
quantitativa quais áreas corticais sofrem modificações pelo uso de psicoestimulantes e qual
tem mais eficácia no TDAH.