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Banca de DEFESA: HYGOR FERREIRA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HYGOR FERREIRA FERNANDES
DATA: 26/02/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de Reuniões/ Campus Ministro Reis Velloso
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DOS POLIMORFISMOS CCR5-Δ32 E CCR2-V64I EM UMA POPULAÇÃO MISCIGENADA DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Polimorfismos genéticos, CCR5-Δ32, CCR2-V64I, população miscigenada, nordeste do Brasil.


PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

As quimiocinas são moléculas proteicas de baixo peso molecular que desempenham um papel chave nos processos inflamatórios. Variações genômicas nos receptores de quimiocinas têm sido associadas com a suscetibilidade a diferentes patologias. Neste contexto, os polimorfismos CCR5-Δ32 e CCR2-V64I se destacam por sua comprovada relação com a resistência à infecção pelo vírus HIV, o que tem motivado a realização de estudos de associação genética com diversas outras doenças. Levando em consideração a heterogeneidade da distribuição destes polimorfismos em diferentes populações mundiais e mesmo dentro do território brasileiro, este estudo teve o objetivo de analisar a prevalência dos polimorfismos CCR5-Δ32 e CCR2-V64I em uma população miscigenada do Nordeste do Brasil. Foram incluídos no estudo 223 indivíduos da população geral da cidade de Parnaíba, estado do Piauí, com média de idade de 73 anos, sendo 37,2% do sexo masculino e 62,8% do sexo feminino. Após a extração do DNA a partir de leucócitos de sangue periférico, os polimorfismos foram analisados pela técnica de reação em cadeia da polimerase apenas (CCR5-Δ32), ou acompanhada por digestão enzimática com endonuclease de restrição (CCR2-V64I). Em ambos os casos, os genótipos foram observados após eletroforese em gel de poliacrilamida 8% e coloração por nitrato de prata. A população encontrou-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg para os dois loci investigados. Não houve indivíduos homozigotos para o alelo-Δ32, o qual demonstrou uma frequência de 1,8%, enquanto o alelo 64I mostrou-se prevalente em 13,9% dos indivíduos estudados, sendo 74,9% correspondente a homozigotos selvagens, 22,4% a heterozigotos e 2,7% a homozigotos mutantes. Estes resultados reforçam a necessidade de estudos adicionais que busquem investigar a relação destes polimorfismos com a etiopatogênese de doenças na população de referência.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1553556 - FABIO JOSE NASCIMENTO MOTTA
Presidente - 1551921 - GIOVANNY REBOUCAS PINTO
Notícia cadastrada em: 13/02/2015 11:00
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