O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculação com diferentes estirpes de fungos micorrízicos arbusculares associado à aplicação de doses de FertBokashi no crescimento inicial do clone de eucalipto KL104. O experimentofoi conduzido em casa de vegetação com delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial de 7x5, sendo 6 tratamentos com fungos micorrízicos (E1-Claroideoglumos etunicatum, E2- Acaulospora morrowiae,E3- Gigaspora albida, consórcio entre as estirpes: E1+E2, E1+E3 e E2+E3), um tratamento controle sem inoculação e cinco doses do Fertbokashi (0, 2,3; 5,6; 11,3 e 22,5 µL dm-3). Aos 90 dias após o transplantio valiou-se a altura das plantas, número de folhas, matéria seca da parte aérea e das raízes, comprimento de raízes, colonização micorrízica, relação altura e diâmetro do caule, relação altura e massa seca da parte aérea e o índice de qualidade de Dickson. Houve interação entre os tratamentos e as doses do bokashi para as variáveis altura das plantas e relação altura e diâmetro do caule. A maior média na altura das plantas, 78,25 cm, foi observada no tratamento com a estirpe E3-Gigaspora albida sem o Fertbokashi. A relação entre altura e diâmetro do coleto foi maior, 15,03, no tratamento E3-Gigaspora albida sem o Fertbokashi. As estirpes fúngicas promoveram incremento no diâmetro do caule, o qual variou entre 5,07 cm, sem inoculação, a 5,39 cm, com inoculação dos fungos E1-Claroideoglumos etunicatum e E2-Acaulospora morrowiae. O clone de eucalipto obteve uma boa taxa de colonização entre 40,63 a 46,76%, mostrando ser bem susceptível à simbiose micorrízica com as estirpes fúngicas testadas. Para as demais variáveis não houve interação entre os tratamentos e as doses do bokashi