O excesso de sais fertilizantes, tem sido uma problemática constante no cultivo em ambiente protegido, em especial em culturas de alto valor agregado, como a do mini tomate, pesquisas no mundo inteiro tem sido desenvolvidas com intuito de minimizar os efeitos deletérios ocasionados pelo acumulo de sais em ambientes fertirrigados, surgi neste contexto as fontes de silício, como o silicato de potássio utilizado amplamente na
agricultura como mitigador de estresse biótico e abiótico sofrido pelas plantas, sendo mais recentemente estudado como bioestimulante para melhorar o desempenho produtivo das culturas. Assim objetivou-se com este trabalho avaliar os níveis de salinidade em fertirrigação com e sem uso de sílicio, sobre parâmetros produtivos e qualitativos do mini tomate, cultivado em substrato contido em vasos sob ambiente protegido. O estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas. Para condução do experimento adotou-se delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2, com 4 repetições, seis níveis de salinidade inicial do substrato (S1 = 1,22; S2 = 2,13; S3 = 3,12; S4 = 4,07; S5 = 5,12 e S6 = 6,07 dS m-1) e dois manejos de fertirrigação, sendo um com adição de silício e sem adição de silício. As variáveis analisadas foram: Número de fruto, biomassa fresca, biomassa seca e qualidade dos frutos, mensurando produção e produtividade da cultura. Os resultados revelaram que uso do silício associado a fertirrigação com diferentes níveis de salinidade proporciona um melhor desempenho produtivo e qualitativo dos frutos do híbrido Sweet Heven, elevando assim a salinidade limiar dessa cultura. As variáveis estudadas, biomassa seca e fresca da cultura do mini tomate não sofreram influência negativa quando submetidos aos níveis de salinidade testados, por outro lado, a qualidade dos frutos, é afetada com o incremento dos níveis de salinidade, sendo amenizada no tratamento com a adição de silício.