O idoso é a parcela da população cada vez mais representativa numericamente. A sexualidade vem sendo discutida nos últimos tempos como peça fundamental do envelhecimento ativo, a prática do sexo é reconhecida como benéfica para o envelhecimento bem sucedido, porém quando se trata da sexualidade de idosos com um recorte específico, o público LGBTQI, que entende-se os sujeitos que se identificam Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers e Intersexuais esse debate é permeado de estigmas e preconceitos. Em vista disso, objetivou-se verificar e comparar as representações sociais de três grupos de estudantes universitários dos cursos de direito, psicologia e pedagogia acerca do envelhecimento LGBTQI. A amostra foi comporta por 300 estudantes universitários uma Instituição de Ensino Superior privada na cidade de Teresina-PI. Tratou-se de uma pesquisa comparativa, de caráter quanti-qualitativo e corte transversal. Com o intuito de conhecer o perfil dos participantes, foram aplicados questionários sociodemográficos, para conhecer as representações sociais foram utilizadas a Técnica de Associação Livre de Palavras, utilizando-se o método de análise fatorial de correspondência – AFC sendo analisada através do software Tri Deux Mots e entrevistas semiestruturadas, em que as respostas foram transcritas e analisadas pelo software Iramuteq. Como resultados parciais observou-se que emergiram representações em dois pólos antagônicos: por um lado, o direito que cada indivíduo tem em fazer suas escolhas sexuais independente da fase da vida que se encontram, por outro lado, o preconceito sofrido pelos homossexuais, agravando-se quando trata-se de pessoas idosas. Com esse estudo, espera-se contribuir para o desenvolvimento da temática, ainda pouco estudada e divulgada, para que assim haja uma maior compreensão dos novos arranjos da sociedade contemporânea, podendo desta forma contribuir para a implementação de políticas públicas que resguardam os idosos e principalmente do público LGBTQI.