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Banca de DEFESA: RAYNA CAROLINE RIBEIRO DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYNA CAROLINE RIBEIRO DE ARAÚJO
DATA: 31/05/2022
HORA: 15:00
LOCAL: PPG em Sociologia
TÍTULO: MULHERES NEGRAS RE(EXISTINDO): AS CONTRIBUIÇÕES DO FEMINISMO NEGRO DECOLONIAL PARA OS ESCRITOS DE PESQUISADORAS BRASILEIRAS
PALAVRAS-CHAVES: Racismo. Pensamento Decolonial. Feminismo Negro. Feminismo Decolonial. Brasil. América Latina
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A presente dissertação pretende analisar as contribuições de mulheres feministas negras para a teoria e pensamento social feminista e antirracista latino-americano. A partir de uma perspectiva decolonial, destaca-se a produção intelectual de tais mulheres realizada a partir da militância e participação em fóruns de debate público bem como na esfera acadêmico-científica com objetivo de situar sua perspectiva crítica feminista e antirracista sobre as relações de gênero e étnico-raciais na América Latina na sua própria vivência enquanto mulheres negras, ativistas, intelectuais e pesquisadoras nesses espaços. Esta também visa compreender as interpretações de Beatriz Nascimento, Sueli Carneiro e Lélia González sobre o lugar da mulher negra na formação histórica, no pensamento social brasileiro e nas relações sociais concretas da sociedade brasileira contemporânea. A partir dessa análise específica procura-se entender a crítica em relação à produção do conhecimento sobre o Brasil formulada por três intelectuais negras brasileiras – Beatriz Nascimento (1942-1995), Sueli Carneiro (1950-) e Lélia Gonzalez (1935-1994). A principal hipótese de trabalho é que uma determinada situação e posição política e teórica de crítica ao racismo e sexismo possibilitaram a estas pesquisadoras tanto formular a crítica fundamental sobre o conhecimento histórico e sociológico que vinha sendo produzido sobre a sociedade brasileira, como construir outros caminhos alternativos de interpretação do país e sobre a condição específica da mulher negra. Esta crítica sobre a formação do Brasil e sobre o lugar da mulher negra na imaginação nacional deve ser compreendida levando em conta suas participações e lutas nos movimentos feminista e negro. A pesquisa se centrou na análise de algumas de suas produções intelectuais durante os anos de 1980, período da abertura política, da organização e fortalecimento de vários movimentos sociais e de uma produção crítica sobre as relações raciais e diferenças de gênero feita por mulheres negras. Será analisado também a contribuição destas intelectuais e como tais influenciaram e ainda influenciam estudos e pesquisadoras atualmente. Como ferramenta metodológica utiliza-se a perspectiva decolonial, especialmente a relação entre gênero, raça e localidade, em conjunto com a abordagem de análise de estudos biográficos. Arrisca-se a propor a escrevivência como metodologia inventiva na produção de conhecimento nas ciências sociais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 4221710 - MARIA ROSANGELA DE SOUZA
Interno - 1581663 - MARIA SUELI RODRIGUES DE SOUSA
Interno - 1585600 - ROSSANA MARIA MARINHO ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - VIVIAN MATIAS DOS SANTOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 24/05/2022 08:19
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