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Banca de DEFESA: KLEYSSA DA SILVA CELESTINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KLEYSSA DA SILVA CELESTINO
DATA: 30/09/2024
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE APOIO PPGS - 308A
TÍTULO: UNIVERSO PARALELO: lazeres em análise sobre a divisão socioeconômica no espaço de lazer do cais da beira-rio em Floriano – Piauí.
PALAVRAS-CHAVES: Lazeres. Sociabilidades. Floriano.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A pesquisa objetivou investigar os lazeres e as sociabilidades vivenciadas por sujeitos na orla do cais da beira-rio, na cidade de Floriano, Piauí. O interesse por pesquisar os lazeres nesse espaço da cidade, a partir da narrativa desses sujeitos, é fruto de inquietações pessoais que me instigaram a buscar respostas sobre como se construíam as sociabilidades naquele local. Para tanto, o objetivo geral deste estudo é: analisar a dimensão do lazer vivenciado pelos frequentadores do cais da beira-rio. E os objetivos específicos: examinar de que maneira a condição socioeconômica atua sobre os indivíduos que frequentam o cais da beira-rio em Floriano em busca de lazer; compreender os sentidos e práticas de lazer no cais da beira-rio em Floriano; interpretar esse contrato social não-oficial que atua de modo a separar a convivência entre os indivíduos mais diversos na orla da beira-rio. Assim, nosso pressuposto é de que na dinâmica social da atualidade desenvolver e/ou vivenciar o lazer está intimamente vinculado à perspectiva econômica. Da mesma forma, essa dinâmica orienta comportamentos diante das propostas de lazer, de modo especial o lazer-excitação. Para tanto realizou-se leituras para orientar análises, incursões a campo, entrevistas e observação ao espaço do porto/cais da beira rio, para apreender a dinâmica socioespacial das práticas de lazer. A investigação contou com o aporte teórico- metodológico da História Oral, especialmente a fundamentação de Portelli (1997: 2012: 2016: 2017) para ancorar o caráter subjetivo das entrevistas; em Minayo (2010) na sustentação metodológica das entrevistas como um recurso que se alimenta da subjetividade. Foram delimitados como sujeitos da investigação: a) sujeitos que frequentaram o cais na perspectiva de que suas narrativas contribuíssem com a memória sócio-histórica da cidade e; b) os sujeitos que ainda tem no cais o seu território de prática do lazer. Sobre a vivência no porto/cais e a formação da cidade de Floriano, recorreu-se a Raffestin (1993), Rolnik (1995) e Nunes (2013). As análises acerca das sociabilidades foram ancoradas nas reflexões de Elias & Scotson (2000), de Goffman (2002) para discutir as relações sociais que foram construídas da/na cidade. Quanto aos lazeres estes foram discutidos na perspectiva da excitação com Elias e Dunning (1992) e também do ponto de vista histórico-sociológico com o esteio na literatura de Luz (2013), Oliveira (2014), Máximo (2019). Também nesse trabalho a literatura de Kehl (2008) e Goldenberg (2018) auxiliaram na compreensão das transformações geracionais vivenciadas pelos sujeitos dessa investigação. As entrevistas, a observação e o minucioso registro no caderno de campo evidenciaram que outras questões como a condição social, a dimensão geracional, aspectos estruturais como a segurança também devem ser considerados na reflexão sobre o lazer no porto/cais da beira rio. As narrativas revelaram que os sujeitos ainda que com algumas reservas como em relação a periodicidade de frequência e quanto a utilização de algumas regiões da orla se apropriam do cais enquanto seu espaço de lazer. Dentre as conclusões, destacam-se que os sujeitos procuram por segurança e que por isso, são optantes de um espaço específico da orla e; que a condição socioeconômica não aparece como um elemento limitante da prática do lazer.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2174595 - LILA CRISTINA XAVIER LUZ
Externo à Instituição - MAYSA MAYARA COSTA DE OLIVEIRA - UFNT
Interno - 1092682 - THIAGO MENESES ALVES
Notícia cadastrada em: 30/08/2024 12:06
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