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Banca de DEFESA: JÉSSICA RODRIGUES SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA RODRIGUES SOARES
DATA: 24/09/2024
HORA: 14:30
LOCAL: SALA 323G - SALA DE AULA DO PPGS
TÍTULO: NA COMPANHIA DAS TELAS E DAS LETRAS: a desconstrução do transtorno do espectro autista como uma doença
PALAVRAS-CHAVES: Transtorno do Espectro Autista. Cinema. Literatura.
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda a vida, caracteriza-se por “um conjunto de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento”, e, dentre estas áreas, geralmente a mais comprometida é a interação social (Silva, 2012). Buscamos desenvolver uma reflexão que possa auxiliar no entendimento desse transtorno e a inclusão desses sujeitos no meio social. Adotamos uma abordagem complexa, valorizando uma variedade de práticas discursivas. E nas telas e nas letras são veiculados discursos sobre o TEA. Portanto, esta dissertação tem por objetivo geral analisar como o cinema e a literatura retratam o TEA no contexto sociológico. Desenvolveu-se, então, uma seleção de filmes e obras literárias que trabalham a temática deste transtorno. Os filmes e os livros, especificamente de literatura infantojuvenil, selecionados para a análise foram: Farol das orcas (2016), Rain Man (1988), Nori e eu (2019), e Seu nome é David e ele é autista (2023). No referencial teórico, destacam- se as produções de Silva (2012), Goffman (1891), Goes (2020), Teixeira (2016), Ferreira (2018) e outros. O problema de pesquisa deste trabalho é: Que reflexões podemos buscar para desenvolver um entendimento sobre esse transtorno e a inclusão destes sujeitos no meio social? De que forma expressam o TEA? Como inspirar a construção do identitário do TEA? O procedimento metodológico foi o perfil do personagem, diálogos, caracterização e descrição para abranger a singularidade desses indivíduos, articulando a análise com a ótica dos teóricos selecionados. O cinema desempenha um papel crucial, pois proporciona visibilidade não apenas para pessoas com TEA, mas também para diversas outras deficiências. Ele desvenda o mundo dessas pessoas e ajuda a despertar a consciência sobre a relevância de incluí-las na sociedade. A literatura, por sua vez, também exerce essa função por meio de suas narrativas. Notamos, nos livros que examinamos, representações do TEA que servem para ilustrar a realidade. É fundamental destacar que nossa intenção não é romantizar o TEA. Ter essa condição neurológica não é uma opção, e pode resultar em sofrimento para a pessoa que a enfrenta, como também mostrar que não é uma doença. Pode-se afirmar que a pesquisa oferece uma valiosa compreensão das obras cinematográficas e literárias abordadas, possibilitando ao espectador e ao leitor perceberem esses sujeitos para além deste transtorno, abrindo assim caminhos para futuras investigações e análises


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2173993 - ANA VALERIA MARQUES FORTES LUSTOSA
Interno - 1520279 - FRANCISCA VERONICA CAVALCANTE
Presidente - 4221710 - MARIA ROSANGELA DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 26/08/2024 13:24
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