Catástrofes naturais podem causar grandes impactos em infraestruturas computacionais que não estão prontas para este tipo de problema. Muitas empresas utilizam sistemas de recuperação de desastres para minimizar o tempo de inatividade incorrido por falhas catastróficas do sistema. Os mecanismos atuais de recuperação de desastres variam de backups periódicos transportados para fora do local, a replicação síncrona contínua de dados entre locais separados geograficamente. Sobre os serviços em execução, uma atividade muito importante é a migração ao vivo de máquinas virtuais, e mais recentemente contêineres. Atualmente, a maioria das data-centers em todo o mundo utiliza microsserviços e contêineres. Contêineres são normalmente executados em um único host de controle, acessando um único kernel. Uma alternativa para mitigar o problema de indisponibilidade e perda de desempenho é migrar contêineres entre hosts. Existem utilitários como o Checkpoint Restoration In Userspace (CRIU) que podem ser usados especificamente para realizar migração de contêineres, porém não é fácil escolher uma política de migração específica considerando as particularidades arquiteturais e do software que está executando de forma distribuída nos contêineres. Esta dissertação propõe um modelo de rede de Petri estocástica (SPN) para modelar políticas de migração de contêineres, avaliando o tempo médio de migração de tais elementos. O modelo permite também calcular a probabilidade de cada política finalizar o processo de migração em determinado espaço de tempo. Este é o primeiro trabalho com estas características no contexto de migração de elementos virtualizáveis.