Desde o início da era digital, a indústria de software tem enfrentado uma crescente e implacável demanda por soluções tecnológicas sofisticadas. Esta demanda acelerada tem intensificado a busca por aprimoramentos na produtividade e eficiência do desenvolvimento. Ao longo dos anos, diversas estratégias e inovações têm sido propostas, desde a adoção da programação orientada a objetos até a implementação de Ambientes de Desenvolvimento Integrado (IDEs) e a incorporação de metodologias ágeis. Entre as propostas mais recentes e potencialmente transformadoras, destacam-se as plataformas de desenvolvimento low code e no-code. Diante deste cenário, o presente estudo se debruça sobre uma análise meticulosa dessas plataformas emergentes, enfocando, sobretudo, nas alegações de melhoria substancial na produtividade. A proposta adotada segue uma abordagem bifurcada. A primeira etapa consiste em uma revisão de literatura multivocal, que engloba tanto fontes acadêmicas tradicionais, a literatura branca, quanto fontes informais e contemporâneas, a literatura cinza. Subsequentemente, para consolidar os achados da revisão literária, propõe-se um estudo de caso empírico. Através da construção de um aplicativo específico utilizando as mencionadas plataformas, objetivando correlacionar teoria e prática, proporcionando uma análise holística. Como resultados preliminares, predominantemente derivados da literatura cinza, ressalta-se a crescente influência de plataformas como OutSystem, Mendix e PowerApps. Estas ferramentas emergem como pilares no desenvolvimento de aplicações web e mobile, prometendo agilidade na prototipagem e democratização do desenvolvimento. Contudo, juntamente com estes atrativos benefícios, alguns desafios tornam-se perceptíveis, especialmente a dependência de plataformas específicas e preocupações sobre a escalabilidade. Em conclusão preliminar, esta pesquisa sugere que, enquanto as plataformas de desenvolvimento low code e no code ostentam significativos avanços em produtividade, não são isentas de desafios. Reconhecendo seus potenciais benefícios e as respectivas limitações, os profissionais da indústria de software podem tomar decisões mais fundamentadas, assegurando uma adoção equilibrada e estratégica dessas tecnologias emergentes.