As pesquisas arqueológicas no Brasil, nas últimas décadas, aumentaram expressivamente, sejam por iniciativa acadêmica ou da Arqueologia por Contrato (Arqueologia Preventiva), inserida no licenciamento ambiental. Consequentemente tem – se um quantitativo quase que imensurável dos resultados desses estudos, que contribuem de forma significativa para o incremento do conhecimento da História em tempos pretéritos, do período pré-colonial ou a partir da colonização do nosso território. No entanto, a diversidade de informações arqueológicas e a divulgação desses resultados ainda é incipiente e não consegue chegar de forma mais
abrangente a comunidade ou ao grande público, apesar da tecnologia disponível que temos na atualidade. É nesse contexto que proponho a presente pesquisa, a partir de um estudo investigativo e experimental sobre o uso das mídias sociais como ferramentas eficientes na divulgação do patrimônio arqueológico. Para tanto
realizei uma experiência colaborativa entre alunos do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s), em dois Campus: Caxias (MA) e Teresina (PI). A observação das atividades realizadas ocorreu, no que denominei de Laboratório Colaborativo, no qual os alunos escolheram edificações coloniais de seus respectivos centros históricos. O objetivo principal foi medir o nível de interação entre os participantes na criação, manipulação e avaliação das plataformas digitais criadas. Dessa forma, a pesquisa apresenta a metodologia e os resultados alcançados com as atividades realizadas para a extroversão do conhecimento arqueológico em meio digital.