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Banca de DEFESA: FABRICIO NAPOLEAO ANDRADE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABRICIO NAPOLEAO ANDRADE
DATA: 27/10/2017
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO TROPEN
TÍTULO: MANEJO FLORESTAL: UMA ALTERNATIVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PROJETOS DE ASSENTAMENTO RURAIS NO ESTADO DO PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: recursos florestais, sustentabilidade, vegetação detransição, lenha
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Objetivou-se avaliar a dinâmica da exploração florestal no estado do Piauí e sua relação com os Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) em assentamentos rurais, de forma a identificar e quantificar os Planos de Manejo Florestais aprovados no Piauí no período de 2010 a 2015; levantar e analisar os dados fitossociológicos dos planos de manejo nos assentamentos Sambaibinha e Lagoa do Mato, respectivamente, situados nos municípios de São Francisco do Piauí e Milton Brandão, e caracterizar e analisar os aspectos socioeconômicos e composição da renda dos assentamentos com atividade de MFS aprovados no estado. A pesquisa foi desenvolvida com utilização do banco de dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) e com realização de inventário florestal. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas entre todos os chefes de famílias, que participam ou participaram da atividade de manejo florestal, chamado de manejadores, que aceitaram espontaneamente participar da pesquisa. No assentamento Sambaibinha, do total de 26 famílias, apenas 18 chefes de família aceitaram participar da pesquisa, enquanto no assentamento Lagoa do Mato participaram 13 chefes de famílias do total de 16. Foram selecionados os assentamentos Sambaibinha e Lagoa do Mato, por serem os pioneiros e terem maior tempo de exploração contínua com a atividade de manejo florestal. Os dados mostram que 96 PMF detentores de autorização representaram mais de 117.000 hectares de área manejada, em propriedades cujas extensões variaram de 67,60 a 34.208,00 ha, com área manejada por propriedade entre 40,00 e 24.969,00 ha. Os talhões adotados para exploração anual tiveram dimensões entre 7,50 e 1.945,70 ha. O volume anual autorizado no período foi de 1.998.986,2 st/ano. A vegetação natural que ocorre nos PFMS estudados é do tipo floresta caducifólia e/ou floresta sub-caducifólia se constituindo de vegetação arbórea densa no assentamento Sambaibinha com área de transição cerrado/caatinga. O mesmo aspecto foi observado no assentamento Lagoa do Mato. As áreas apresentam grande diversidade florestal. A vegetação arbórea encontrada nos PMFS Sambaibinha e Lagoa do Mato apresentaram, respectivamente, em seus levantamentos 1.292 e 1.551 ind.ha-1, com índice de diversidade de 2,76 e 3,19 nats/indivíduos, densidades de 1.538 e 2.423 ind.ha-1, área basal de 13,46 e 8,29 m2/ha e valores volumétricos de 371,25 e 260,18 st/ha. As famílias Fabaceae e Combretaceae foram as únicas presentes em ambas as áreas. Com relação aos aspectos socioeconômicos e ambientais, observou-se que nos dois assentamentos, o homem é o provedor da renda para o sustento e desenvolvimento da família e também que a divisão por idade inexiste, não havendo grupo que se mostre predominante. Outro dado importante é que a maioria dos assentados 61,5% e 67%do assentamento Sambaibinha e Lagoa do Mato, respectivamente, apresenta estrutura familiar definida. Das famílias que estão presentes no manejo pode-se observar 83,4% e 84,6% dos chefes de família se enquadram na profissão como agricultor no assentamento Sambaibinha e Lagoa do Mato, respectivamente. No assentamento Lagoa do Mato a prática da agricultura, é considerada por 69,2% dos entrevistados como a principal fonte de renda mensal, o restante 31,8% declaram que as atividades de diarista em diferentes serviços constituem a principal fonte de renda. Há dependência dos assentados em relação a renda obtida com a atividade do manejo florestal, em que observamos no Assentamento Lagoa do Mato, a contribuição do manejo florestal variou entre 83,3% e 23,1% na renda familiar, enquanto no Assentamento Sambaibinha, oscilou entre 87% e 31%. Assim, o Manejo Florestal influencia não somente nos ganhos econômicos, mas sim por indicar o método correto de produção de material madeireiro.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1653145 - ANDERSON GUZZI
Externo ao Programa - 1550698 - DANIEL LOUCANA DA COSTA ARAUJO
Externo ao Programa - 504.722.163-68 - FÁBIO JOSÉ VIEIRA - UESPI
Presidente - 423289 - JOAO BATISTA LOPES
Externo à Instituição - JOSE CARLOS DE ARAUJO - UFC
Notícia cadastrada em: 06/10/2017 12:30
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