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Banca de DEFESA: ANDRE DOS SANTOS CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRE DOS SANTOS CARVALHO
DATA: 30/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA N-ACETILCISTEÍNA SOBRE A DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA CAUSADA PELA PERIODONTITE
PALAVRAS-CHAVES: Medicina Periodontal. Antioxidante. Alterações hepáticas. Estresse oxidativo.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A periodontite é uma doença crônica inflamatória de caráter multifatorial que acomete os tecidos que fornecem proteção e sustentação aos dentes, o processo inflamatório é causado pelo acúmulo de biofilme bacteriano podendo migrar da região lesada para órgãos adjacentes como o fígado, ocasionando danos como inflamação e peroxidação lipídica, o que pode levar ao surgimento de alterações hepáticas, Sendo uma delas a doença hepática gordurosa não alcoólica (esteatose), caracterizada pelo acúmulo gordura nas células do fígado. A N-acetilcisteína (NAC) é um pró-fármaco utilizado como agente mucolítico e como antítodo para a overdose por paracetamol, porém pesquisas anteriores e atuais demonstram seu papel benéfico na perda óssea causada pela periodontite e em alterações hepáticas como a esteatose hepática, alteração esta que leva ao acúmulo de gordura nos hepatócitos. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da (NAC) sobre a DHGNA (esteatose) causada pela periodontite. 30 ratas foram randomizadas em três grupos (n = 10 em cada grupo): controle; Periodontite (induzida por ligadura) e Periodontite + N-acetilcisteína (recebeu 15 mg / kg via intraperitoneal da droga durante 20 dias consecutivos após a indução da periodontite). Os animais foram submetidos à análise dos seguintes parâmetros clínicos periodontais: índice de sangramento gengival (ISG), índice de profundidade de sondagem (IPS), mobilidade dentária (MD) e altura óssea alveolar (AOA). No tecido hepático, foram medidos os níveis de malondialdeído (MDA), e glutationa (GSH), bem como a atividade da mieloperoxidase (MPO) no tecido gengival. Amostras da área de furca dos primeiros molares inferiores esquerdo e direito e de fígado foram analisadas histologicamente. Medidas de escores foram realizadas para quantificar esteatose, inflamação e necrose nos hepatócitos, também foram realizadas dosagens bioquímicas para avaliar os níveis sanguíneos de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), cálcio, albumina, proteínas totais, colesterol total, glicose e ureia. Como resultados, a administração de 15 mg/kg de n-acetilcisteína diminuiu de forma significante os níveis de atividade da MPO na gengiva (Controle 1,5 ± 1,0U/mg; Periodontite 10,7 ± 4,3U/mg e N-acetilcisteína 4,3 ± 3,1U/mg, p <0,05) e MDA do tecido hepático (Controle 634,2 ± 131,7mmol/g; Periodontite 912,3 ± 88,1mmol/g; N-acetilcisteína 773,8 ± 73,85mmol/g, p <0,05, bem como aumentou significativamente os níveis de GSH no grupo n-acetilcisteína (Controle 457 ± 73,15µg/g; Periodontite 217,9 ± 109,7µg/g; N-acetilcisteína 583,7 ± 48,8 µg/g, p <0,05. A histologia da área de furca e do fígado também demonstraram uma redução dos escores de esteatose, necrose, inflamação e da perda óssea alveolar AOA (Controle 6,2 ± 0,6mm; Periodontite 10 ± 1,3mm; N-acetilcisteína 8,9 ±1,2mm, p <0,05 no grupo tratado. Em conclusão, a N-acetilcisteína causou uma melhora nos parâmetros clínicos da periodontite, bem como diminuição da estatose hepática decorrente da periodontite.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1690196 - ANDRE LUIZ DOS REIS BARBOSA
Externo ao Programa - 1750086 - DANIEL FERNANDO PEREIRA VASCONCELOS
Externo à Instituição - FELIPE RODOLFO PEREIRA DA SILVA - UFAM
Notícia cadastrada em: 17/07/2020 08:47
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