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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA SARAH DE MACÊDO MACHADO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA SARAH DE MACÊDO MACHADO
DATA: 30/11/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA IN VITRO DE ATORVASTATINA ISOLADA E EM COMBINAÇÃO COM ANTIFÚNGICOS EM AGENTES DA CROMOBLASTOMICOSE
PALAVRAS-CHAVES: Inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA redutase; Estatinas; Reposicionamento de fármacos.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A expansão do número de pacientes imunocomprometidos a partir do advento de algumas doenças e das cirurgias de transplante, intensificou a eclosão de infecções fúngicas. Por outro lado, indivíduos saudáveis também podem tornar-se hospedeiros de doenças crônicas causadas por fungos, como é o caso da cromoblastomicose. Seu início ocorre por meio da implantação traumática subcutânea de agentes da família Herpotrichiellaceae, cuja predileção por viver no solo, em cascas de árvores e espinhos, geralmente de zonas tropicais e subtropicais, explica uma alta incidência no Brasil. A dificuldade de obter um diagnóstico correto, o qual é geralmente tardio, dificulta o tratamento, considerando que ainda não existe um padrão ouro para tal. A depender da extensão e gravidade das lesões, a terapêutica pode ser longa e nem sempre consegue assegurar a eficácia esperada. Neste contexto, o reposicionamento de fármacos já disponíveis no mercado bem como a combinação de fármacos podem ser alternativas para atenuar o problema. As estatinas são uma classe de moléculas que atuam na diminuição dos níveis séricos de colesterol, cujo processo dá-se através da inibição da enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA redutase. A mesma encontra-se vinculada à biossíntese de esteróis, tal como o ergosterol, lipídio semelhante ao colesterol, mas que diferentemente deste, é um dos principais componentes da membrana celular fúngica. Desse modo, o presente estudo objetivou avaliar a suscetibilidade de agentes da cromoblastomicose in vitro à atorvastatina isolada e em combinação com quatro antifúngicos (itraconazol, posaconazol, terbinafina e anfotericina B). O ensaio de suscetibilidade obedeceu ao protocolo padrão M38-A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute. A avaliação do perfil de interação entre a atorvastatina e os antifúngicos foi avaliada pelo método de tabuleiro xadrez. A interação entre os fármacos foi obtida a partir do Cálculo do Índice Fracionário de Concentração Inibitória (IFCI). A atorvastatina não foi capaz de inibir os fungos (n=20) na faixa de concentração testada (CIM>256µg/ml). A combinação posaconazol/atorvastatina rendeu o maior número de resultados sinérgicos; doze das vinte amostras testadas (IFCI = 0,12 – 4). As combinações itraconazol/atorvastatina, terbinafina/atorvastatina, anfotericina B/atorvastatina foram sinérgicas para apenas algumas amostras fúngicas. Não houve antagonismo em nenhuma das associações. Dentre as combinações avaliadas, atorvastatina associada ao posaconazol teve os resultados mais promissores frente aos agentes da cromoblastomicose. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 018.891.890-65 - BELIZE RODRIGUES LEITE - UFRGS
Externo ao Programa - 2266284 - FRANCIELE BASSO FERNANDES SILVA
Presidente - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Notícia cadastrada em: 21/11/2020 17:55
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