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Banca de DEFESA: SARA SABRINA VIEIRA CIRILO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA SABRINA VIEIRA CIRILO
DATA: 17/04/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Online (Google Meet)
TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE GRAVIDADE DA INFECÇÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES PÓS-COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; COVID longa; Capacidade funcional; Desempenho funcional físico; Testes de Exercício; Teste de Caminhada.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução e Objetivos

A depender do grau de acometimento gerado pela COVID-19, os impactos observados nos
indivíduos podem comprometer sua funcionalidade e desempenho, consequentemente, em sua
qualidade de vida. Diante do exposto, o objetivo desde estudo é avaliar a relação entre gravidade
da infecção e capacidade funcional de pacientes pós-COVID-19.
Materiais e Métodos
Realizamos um estudo de coorte com sobreviventes de COVID-19 com diagnóstico de
confirmados por meio de exames, os participantes com diagnóstico da doença foram divididos em
grupos a depender do grau de gravidade em G1, G2, G3. Para compor o grupo controle (GC)
foram eleitos indivíduos sedentários sem histórico da doença. Para todos os grupos foram
realizadas as avaliações funcionais por meio do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), Teste
de Degraus de 2 minutos (TD2), Teste de Sentar e Levantar em 1 minuto (TSL1), Timed Up and
Go (TUG) e Escala de Estado Funcional Pós-Covid-19 (PCFS). Para comparação intergrupos
utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) ou Teste de Kruskall-Wallis, de acordo com a
normalidade observada.
Resultados
Foram incluídos setenta e cinco voluntários. A média de idade foi de 35,0 (±11,0) 44,5 (±7,7),
40,4 (±10,5) e 35,0 (±10,4) para os grupos G1, G2, G3 e G4, respectivamente e 54,66% da

amostra foi composta por mulheres. Na comparação entre os grupos com diagnóstico de COVID-
19 não foram encontradas diferenças significativas no tempo decorrido após a doença (p =

0,5245) ou na quantidade de dias de internação ( p =0,0534). Entres os grupos de maior gravidade
foram observados pior desempenho no TD2 (p=0,0482) e TUG (p=0,0247). Nos testes TC6 e
TSL1 não houve diferença significativas na comparação entres os grupos.
Conclusões
Os resultados encontrados em nosso estudo apontam que ainda havendo menor desempenho nos
grupos de maior gravidade no TUG é importante salientar que a média de valores obtidas no
grupo de menor gravidade em todos os testes não apresenta diferença significativa com o grupo
controle. Desta forma, podemos pressupor que independente da gravidade apresentada os
sobreviventes da doença tendem a apresentar um bom desempenho funcional com o passar dos
meses após a infecção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1900252 - BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
Interno - 2988302 - GUILHERME PERTINNI DE MORAIS GOUVEIA
Externo ao Programa - 1810549 - LUANA GABRIELLE DE FRANCA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 03/04/2023 08:58
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