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Banca de DEFESA: MICKAEL DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICKAEL DE SOUZA
DATA: 08/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 752
TÍTULO: Terapia manual em pacientes com migrânea crônica: impacto na autoeficácia do manejo, incapacidade, qualidade do sono e qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVES: Migrânea. Terapia Manual. Incapacidade. Autoeficácia. Qualidade de vida.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A migrânea afeta 14-15% da população global, tornando-a a principal
causa de incapacidades entre os indivíduos com menos de 50 anos, o que gera
impactos pessoais, profissionais e econômicos. O manejo farmacológico geralmente é a
primeira opção de tratamento, mas a busca por estratégias não farmacológicas
eficientes e sem repercussões colaterais vem crescendo nos últimos anos. OBJETIVO:
Descrever os efeitos das técnicas de terapia manual sobre a intensidade, frequência
dos episódios, incapacidade, autoeficácia no manejo, qualidade do sono e qualidade de
vida em adultos com migrânea crônica residentes em Parnaíba-PI. MÉTODO: Ensaio
clínico, randomizado, controlado e duplo cego. Um total de 40 pacientes com migrânea
foram alocados aleatoriamente no GC (n=20) e GTM (n=20). Ambos os grupos
seguiram com o manejo farmacológico prévio, e o GTM foi submetido a 10 intervenções
com terapia manual uma vez por semana em um intervalo de 12 semana. O Teste de
Impacto da Dor de Cabeça (HIT-6), o Questionário de avaliação da Incapacidade por
Migrânea (MIDAS), o Indice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), a Escala de
Autoeficácia no Manejo da Cefaleia (HMSE) e o Questionário de Qualidade de Vida
(SF-36) foram coletados no início e após 12 semanas. RESULTADOS PARCIAIS: Dos
40 voluntários, 11 não concluíram o estudo, totalizando uma perda de 37,9%, sendo 6
(42,8%) do GC e 5 (33,3%) do GTM. O perfil dos indivíduos do estudo foi composto por
predomínio do gênero feminino (96,6%), com média de idade de 37 (±9.51) anos, de
solteiros (65.5%), com o nível superior completo (58.6%), economicamente ativos
(65.5%) e com renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (68.9%). Quanto ao estilo de
vida, praticam atividade física (51,7%), sendo esta tendência observada apenas no GC
(57.1%), não fumam (89.6%) e não ingerem bebidas alcóolicas (89.6%). O padrão da
migrânea foi unilateral (62.1%), pulsante ou latejante (96,6%), de intensidade moderada
a grave (86.2%) e com frequência média de 1 a 4 dias de crises por mês (41.4%). Os
sintomas de náuseas/vômitos (82.7%), fotofobia (86.2%), fonofobia (89.6%), osmofobia
(62.1%) e piora da dor quando realizado atividade física rotineira (82.7%) também foram
predominantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que, após análise dos demais
dados, se evidencie o impacto positivo da terapia manual sobre a frequência,
intensidade, incapacidade, qualidade de sono e de vida de pacientes com migrânea.
Estima-se ainda, que o GTM melhore o índice de autoeficácia e que isso seja
significativo para a melhora deste grupo em comparação ao GC.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANY CAROLINA CARDOSO GUIMARÃES VASCONCELOS - IESVAP
Presidente - 1637767 - MARCELO DE CARVALHO FILGUEIRAS
Interno - 2349438 - RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA NETO
Notícia cadastrada em: 28/11/2023 10:46
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